terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Escuridão e Luz

Ser abandonado, todos nós, algum dia, já sentiu isso, ou quando uma pessoa queria morre, ou quando um amigo vai embora, ou quando você é colocado em um ambiente totalmente desconhecido e você se sente isolado. São vários os motivos que nós faz sentir esse sentimento de tristeza, de abandono. É exatamente por isso que não dá para descrever todos aqui. Este sentimento de abandono é obscuro, triste, mas uma coisa eu tenho certeza, nunca estamos totalmente abandonados. Se estamos no escuro, uma luz vai aparecer. Quem ou o que vai seria essa luz? Poderia ser uma pessoa importante para você, ou uma lembrança que você tenha, ou um objeto, ou um sentimento, ou simplesmente Deus. Ele nunca te abandonará, mas infelizmente muitas pessoas não acreditam mais Nele. No entanto Ele nunca te abandonará. Você pode querer fechar seu coração para Ele, mas Ele não te abandonará. Mesmo que você feche seu coração, Ele se esconderá naquela pessoa que é importante para você.
 

Por isso eu digo, nunca se feche na escuridão, pois isso só te machucará e fará você sobre. Sempre esteja disposta a aceitar a luz. Assim que o fizer, você verá que não sofrerá mais. Haverá quedas? Sim, a vida não é fácil, mas você também conseguirá lutar, pois você tem a luz dentro de você.

Sou Annyta contanto minha experiência de vida. (Personagem de Perdas e Conquista. Por: Bruna Cleto.).

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Pensamento do Mark - Meteorito de Fogo



"Querer não é poder, mas o querer é mais forte. Eu queria estar sempre com ela, aproveitando nosso namoro, mas o poder não me deixa em paz. Eu preciso ajudar meu irmão e as meninas a salvar a Terra, esse é o meu dever no momento, mas estou cansado de ter que solucionar tantos problemas. Só quero ficar com ela, estar abraçado com ela, estar beijando seus lábios doces, estar aproveitando esse sentimento que é intenso, que é forte, mas não posso. Pelo menos me deixe ficar alguns momentos com ela. Alguns momentos com o meu amor verdadeiro, alguns momentos com a Eve.".


A cidade Perdida de Atlântida


A cidade perdida de Atlântida. Há muitas teorias sobre sua existência. Muitos arqueólogos e historiadores buscam vestígios dessa cidade maravilhosa dos anos 9600 a.C. mencionada por Platão em uma das suas obras. "Havia montanhas numerosas, próximas à planície da cidade, ricas em habitantes, rios, lagos, florestas em tão grandes números de essências, tão variadas que davam abundância de materiais próprios para todos os trabalhos possíveis. Ora, na planície, pela ação de muitos reis (…) construiu-se um Quadrilátero de lados quase retilíneos e alongados, onde os lados se afastavam em linha reta,(...) cavando-se o fosso contínuo que rodeava a planície. Quanto a profundidade, a largura e desenvolvimento desse canal é difícil de crer que a obra tenha saído das mãos humanas.(...) O fosso recebia os cursos d'água que desciam das montanhas, fazia a volta à cidade, e de lá, ia esvaziar-se no mar.(...) Para carregar a madeira das montanhas, para levar de barco outros produtos de estação, cavavam-se, a partir de canais, derivações navegáveis, de direção oblíqua uma em relação às outras e em relação à cidade.".

De acordo com a obra de Platão, também, foi citado que a cidade foi afundando no oceano "em um único dia e noite de infortúnio". Sendo assim, o pesquisador espanhol Francisco J. R. Peláez, professor da UFABC, expões 7 anos de pesquisa, à respeito da localização de Atlantida com base na Teoria Platônica, em um livro lançado em 2011, “W”. Neste livro, e no site do mesmo, o pesquisador Peláez e seus colaboradores expõe evidências científicas de que Atlântida estaria submersa na bacia do Caribe. Em maio desse mesmo ano, o pesquisador deu uma entrevista no Programa do Jô onde apresenta para o grande público as motivações de seus 7 anos de pesquisa.

Com base nesse estudo, eu usei essa teoria na sequência do meu livro. Lirio Azul. De um jeito bem arriscado, coloquei Mark em uma situação critica para desenvolver seus poderes e salvar a humanidade de uma extinção certa. Como se isso não bastasse, Mike também terá sua participação nesse episodio. Matt não ficará de fora. Vai tentar ajudar o irmão casula. Será que Mark sairá dessa encrenca?

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Um amigo americano

Pensamento da Valentina - Lirio Azul

"Sinceramente, só achei o Matt bonito. Tenho um segredo oculto, um segredo que queria destruir ou substituir, mas foi impossivel. Meu coração já estava entregue a pior pessoa que poderia recebê-lo. Mike. Eu não queria acreditar na Eve, mas agora, depois dele a ter raptado, não me resta dúvidas. Ele não é bom. É por isso que essa paixão se tornou um segredo oculto que não sei se posso revelar para alguem.".

Um segredo pela vida

Pensamento do Mike - Meteorito de fogo

"Eu não entendia, e ainda não entendo muito bem, porque o Mark fez tudo que fez por aquela humana. Parece que ele não se importa com o nosso planeta e nossa missão. Ele saiu totalmente da linha. Isso me irritou muito. Agora eu estou mais confuso que nunca e ainda tem esse sentimento novo, mas uma coisa eu tenho certeza, quero ficar junto com os meus irmãos, só não sei como mostrar isso exatamente.".

Um pedido para uma estrela

Pensamento da Maryse - Lirio Azul

"Eu não conseguia tirar ele da minha cabeça. Desde que o vi pela primeira vez fiquei imaginando nós dois juntos. Até que esse dia finalmente chegou, mas foi estragado pela minha amiga Vale. Mesmo assim, os olhos azuis dele ainda me encantava, assim como ele próprio, mas o principal motivo dos olhos dele não sairem dos meus pensamentos é porque eu vi um olhar distante, como se ele não tivesse realmente vivendo aqui, como se sentinsse falta de seu verdadeiro lar.".

Amor Proibido

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Pensamento do Matt - Meteorito de Fogo


"Eu sei que fiz um juramente que sempre seria leal ao Mike, mas está muito dificil. Ver ele ameaçando o Mark era tão doloroso quanto desobedecer o Mike.
No entanto ele resolveu sumir e eu pude sentir mais o que o Mark sentia, principalmente depois que ir para a Italia com as meninas. E foi lá que senti algo muito parecido com o que o Mark sente pela Eve. Esse sentimento me encheu de forças e me deu novos sonhos para perseguir. Um sonho que posso alcançar, mas antes tem muitos problemas para solucionar. Mas darei um jeito".


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Luz da vida

Magia, essa é uma palavra que os camderianos que conhecemos não acreditam mais com tanta fé quanto antigamente. No entanto, essa não foi a primeira vez que aconteceu, mas, diferente do que é atualmente, essa foi uma palavra anulada. Mesmo assim, ainda havia um ser que acreditava, mas era na magia negra. Assim, vamos voltar ao tempo. Voltaremos nos tempos em que a selva dominava todo o planeta. Em que as cidades flutuavam sobre as copas das arvores. Onde quem governava era Sua Majestade Casandra. Sim, não era o rei que governada nesse tempo. Sua Majestade Casandra era uma jovem de 500 anos. Era linda e amorosa. Amada e respeitados por todos da população. Tinha pele anil, olhos azulados e esverdeados, cabelos castanhos caindo até o pé. Era calma como uma brisa suave. Delicado como um flor. Sincera como a água. Sempre usava roupas leves e delicadas. Nada muito justo ou apertado. E para deixar sua imagem mais explendida, era a maga mais poderosa de todo o planeta, só perdendo para o Freiry Lupim, o mago da criação da vida selvagem. Sua Majestade era conhecida como a maga do vento e do ar, mas só alguns a chamavam assim. Esses eram os magos da corte, que são da população, mas nasceram com o poder da magia. Eles eram muitos raros. Assim, como existia os que a respeitavam, também tinha os que a invejavam, assim como os magos. Esses que os odiavam acabaram formando uma aliança, onde, quem liderava era um camderiano chamado de Dupla Face, pois tinha duas personalidades, mas ambas não gostavam da Sua Majestade. Com a formação do grupo, Dupla Face planejou uma maneira de tirar a Sua Majestade do trono e ser mais poderoso que a mesma. De inicio eles protestaram, porque era muito perigoso, mas Dupla Face disse que eles também se tornariam magos, temporariamente, para juntarem poder o suficiente para nunca mais perder seus poderes. Assim eles concordaram. O plano foi posto em ação no dia seguinte. Sorrateiramente Dupla Face chegou nas extremidades da cidade e desceu para a floresta, com a ajuda de um cesto grande presa a um cipó resistente. Ele desceu sabendo que era proibido pela segurança de todos. Ao chegar, se pões a andar pela selva sem parar. Até que chegou em uma cachoeira e entrou em uma caverna onde as rochas eram duras, diferentes das demais pedras e rochas que tinha na selva. A caverna estava escura e não foi clareando com o decorrer da caminhada. - Quem ousa entrar em meus domínios? – disse uma voz forte, grossa e poderosa. Quem a ouvisse sairia correndo de medo, mas Dupla Face permaneceu onde estava. - Dupla Face, oh grande mago das cavernas das cachoeiras. Vi para lhe propor um acordo. - Continue camderiano. - Dê-me magia psíquica que lhe dou o controle dos pensamentos do povo de Camd. - O que tu pretendes fazer com tal poder? - Tu saberás quando eu por meu plano em ação. A voz grossa ao disse nada, mas Dupla Face sentiu algo fino prender seus pulsos e tornozelos. Logo em seguida uma corrente elétrica atingiu seu corpo todo. Conseqüentemente ele começou a gritar, mas foram abafados pela voz do mago da caverna que começou a cantar um encanto: - Poder é magia, magia é usada, é transmitida, é passada, mas uma condição se enfatiza. Por noves meses será esgotada e seu hospedeiro será dissolvido e voara de volta para seu transmissor. Magia será transmitida. Seguidores será necessário, mas experimentos será preciso. Agradeço a magia da cachoeira e a força das rochas. Eu, mago da caverna da cachoeira interrompo essa transmissão. – e Dupla Face é solto, caindo desacordado no chão duro da caverna. O cipó envolve a testa do Dupla Face e o mago volta a cantar: - Pensamento que move sua espécie, pensamento que será evoluído. Agora pensamento que será ouvido, controlado e usado pelo hospedeiro em seus mesmos. Ampliado pelo numero, mas diminuindo pela intensidade. Não é ilimitado, mas ao chegar ao seu limite, enlouquecerá seu portador. Agora meu trabalho foi feito e agradeço o poder da cachoeira e a força das rochas para interromper essa transmissão. – e o cipó se desenrolou da testa do Dupla Face que ainda estava desacordado. E, seguida o cipó envolveu todo o corpo do Dupla Face – Essa espécie é muito frágil, mas esse aqui conseguiu suportar bastante e mesmo inconsciente, conseguiu receber os dois encantos. Vou ser mais poderoso quando ele voltar para mim – e começou a recitar outro encanto – Dupla Face completou seu objetivo. Agora volte para seu destino. Que os ventos o levem e que o ar o transporte. Eu, mago da coverna da cachoeira interrompo esse encanto quando Dupla Face chegar no lugar de onde veio. Dupla Face colocou seu plano em ação no dia seguinte. Iniciou com seus aliados. - Assim os experimentos já foram feitos. – pensou consigo. Em seguida, junto com o seus aliados, partiram para o povo. - E seguidores já tenho. – pensou ele consigo. Mas vocês devem estar querendo saber por que ele está fazendo isso. Pois bem, vou explicar começando com a cidade que flutua. Como vocês já devem ter percebido, a cidade que flutua permanece onde está com a magia que vem de origem da Sua Majestade Casandra. Mas Sua Majestade é tão poderosa por que seu povo acredita nela. Sem a crença do povo, ela não passa de uma simples maga. Sendo assim, se o povo parar de acreditar nela, ela enfraquece e Dupla Face poderia assumir o poder. A cidade começou a desmoronar, mas ninguém havia percebido ainda. A rainha já estava fraca, mas conseguia disfarçar, e soube que algo estava errado. E essas suspeitas se confirmaram quando um dos magos da corte veio desesperado ao encontro da rainha. - Vossa Majestade. As extremidades da cidade estão desmoronando e a cidade está caindo. Já perdemos cinco metros de altitude. - E quanto a população? – disse a rainha com sua voz suave e doce. Quem a ouvisse nem pensariam que ela poderia estar fraca. - Parece-me que vosso povo não percebeu o que está acontecendo ao seu redor. - Explica-se mago. - O vosso povo estás nos portões do palácio, protestando, e estão muito enfurecidos. É com muito esforço que seguramos os portões. - Reúna os magos disponíveis e tente acalma-los. Já irei sair. - Sim, minha rainha. – disse o mago fazendo uma reverencia e saindo os aposentos de Sua Majestade. A mesma ficou para fazer um momento de meditação para reunir mais forças. Os magos não conseguiram acalmar o povo. Sua Majestade finalmente saiu, mas não andando, e sim flutuando a uma altura que o povo pudesse vê-la. A mesma olhou para todo o seu povo e reparou que apenas um cidadão não estava tentando derrubar os portões do palácio. Esse cidadão era Dupla Face, que estava observando o seu trabalho do alto de uma casa, com um meio sorriso estampado na face. - O que tu fizeres com meu povo? – perguntou a rainha para o Dupla Face. - Ele só nos mostrou a verdade. – disse uma voz entre o povo enfurecido. Sua Majestade tentou argumentar com seus súditos depois que eles lhe falaram o motivo do protesto, mas não teve resultados positivos. Assim concluiu que seus súditos estavam sobre um encanto das trevas e o causador é o cidadão que observava. - O que tu queres, Cameron? – disse Sua Majestade lembrando do rosto do Dupla Face. - Seu trono Casandra. Além disso quero que todos da cidade sejam magos poderosos. – disse Dupla Face por pensamento. Sua Majestade respondeu da mesma maneira. - Sabes que quem não nasceu com a magia circulando o seu corpo, se tentar ser mago, pode morrer no processo. Não sei como tu conseguires ter magia sem morrer, mas vejo que não os conseguiu sem condição. Seu corpo está se deteriorando ao poucos. Em um a dois meses tu morreras dissolvido. – disse a rainha ainda pelo pensamento. Dupla Face teve um momento de medo, mas logo se recompões. - Isso não acontecerá, pois acumulei muito poder. – disse ele por pensamento. - Esqueça dessa loucura Cameron. Sei como te salvar. – respondeu a rainha por pensamento, mas estava ficando mais fraca a cada momento. - Nunca – agora ele respondeu em voz alta. O povo finalmente conseguiu entrar, mas pararam em seguida, confusos. Dupla Face acabara de cair do telhado. Seus olhos só se via o branco. Ele se retorcia inteiro. Quase que automaticamente, Sua Majestade ficou um pouco mais forte para, assim, salvar sua cidade e seu povo, onde, agora, perceberam que a cidade estava caindo e entraram em pânico. Começaram a correr desorganizadamente e sem uma direção específica. A rainha subiu mais alto e disse em voz alta: - Da terra ergue-se para o alto. Do alto preste a cair. Vento está no céu. Céu acima das copas da arvores. Vento e ar juntos ficarão, para o desastre ser impedido. O céu é meu refugio e lá permanecerei. Vento substitua carne. Ar substitua osso. Juntos a Luz da Vida se formara e impedirá o sofrimento – essa ultima parte soou muito mais forte, acompanhando com Sua Majestade erguendo os fracos para formar uma V. Um vento muito forte bateu nos rostos dos camderianos. A cidade parou de cair bem a tempo de não destruir a selva que estava abaixo da cidade, e o povo parou para olhar sua amada e querida rainha ficar transparente – Eu, Casandra Boreal, interrompo a magia da Luz da Vida que nunca se apagará. Nem que só haja um fiel ou um único ser mágico. Agradeço as forças dos ventos e do ar. Também agradeço ao meu amado povo por ter sido fiel a mim. – Sua Majestade desaparece, mas, ao mesmo instante, no lugar onde a rainha estava, um símbolo estranho surgi. Era um olho comprido, onde saia, de suas extremidades, dois fios que se enrolavam nas pontas.
O símbolo começou a se mexer. Seguiu até o centro da cidade e parou no chão, como se fosse um desenho. A cidade começou a subir e parou na mesma altura que estava antes. Logo em seguida, vários tons de azul surgiram no céu, como luzes se mexendo. Bem ao longe ouviram as ultimas palavras de Sua Majestade Casandra. - Sempre olharei por você, meu povo amado. – e as luzes sumiram. Cansadra Boreal passou a ser chamada de Aurora Boreal, pois as luzes sempre apareciam ao por do sol. O símbolo nunca mais saiu do chão. Além disso, surgiu nos braços direitos das pessoas que eram magos. Assim, quem governava era quem tinha o símbolo. O tempo foi passando e o povo foi crescendo e tendo muitas dúvidas. Com as dúvidas surgiu a necessidade. E da necessidade surgiu à evolução. Surgindo, assim, Camd que conhecemos. Camd onde Mark nasceu. Fim

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Pensamento da Eve - Lirio Azul



"Eu estava em conflito comigo mesma. Não sabia se devia falar com ele ou não, mas tive muitos sonhos com ele, sonhos muitos reais, me fazendo falar com ele, mas nunca imaginava que essa minha ação faria com que minha vida corresse perigo, assim como a dele".

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Flups

Nos primórdios de Camd, quando ainda existia magia, as selvas estavam inteiras, e as poucas civilizações que existiam ficavam sobre a mata, surgiu um pai da criação. Quem era ele? Um mago chamado Freiry Lupim. Um homem de pele com um azul bem claro, quase que branco. Cabelos crespos e grisalhos. Nariz grande e pontudo. Olhos pequenos e pele enrugada, mas tinha um físico saudável e forte, que o permitia andar muitos e muitos quilômetros em poucos dias, subir grandes arvores até o seu topo. Têm uns 1000 anos.
Ele era um observador da lua e da natureza. Toda noite ele subia em uma grande arvore e ficava a olhar para grande lua azul brilhante que quase tocava o topo de uma colina. Desse ponto de vista ele conseguia admirar as duas coisas que mais amava.
Em uma noite de lua cheia, ele se pega falando sozinho do quanto azul e grande a lua. Assim, um sentimento estranho lhe passou pela mente. Solidão.
- Como queria alguém para compartilhar meus sonhos e desejos.
De repente ele imagina um ser pequeno, redondo como a lua cheia, com grandes pés, e macio como a terra fofa.
- Hora de criar. – disse o mago. Na mesma hora ele desceu da arvore em um salto e se pões a andar
Caminhou até a colina que estava próximo da lua. Caminhou durante 2 dias, deu um grande salto e chegou no topo da colina. Por muito pouco ele não tocou na lua, mas não ia deixar de fazer isso.
Da terra moldou uma bola pequena com grandes pés.
- É para eles poderem saltar e, assim, conseguir alcançar a lua algum dia.
Em seguida moldou as pequenas mãos.
- Como serão pequenos, não comeram muitas frutas, mas serão fortes para poderem carregar grandes quantidades.
Com galhos finos fez antenas.
- Terão uma ótima audição para poderem se proteger dos grandes predadores que criei nessa selva imensa.
E por fim tirou duas pequenas partes da lua e os colocou no ser que estava criando.
- Com pingos de lua terão uma visão magnífica, onde poderão ver pequenos detalhes e alcançar um grande campo de visão, como se vissem do alto, assim como a lua.
Mas o mago percebeu que precisava de algo a mais para o ser se tornar o companheiro que ele tanto almejava.
Assim fechou os olhos e tocou a mão direita dele entre as antenas do ser. Começou a recitar um canto.
- Dá lua se fez a visão. Da terra se fez o corpo. E de Freiry Lupin se fez o conhecimento. Conhecimento é poder e do poder surgi à magia, a magia da vida da natureza. Viva Flup.
Pingos de lua caíram sobre o ser e uma luz envolveu o Freiry o Flup. A luz se misturou com a terra e o mago finalizou.
- Agradeço o poder da terra e da lua. Eu, Freiry Lupin, interrompo a ligação.
A luz sumiu, a terra abaixou e o Flup acordou.
- Sou Luna e vou ser sua companheira. – disse o Flup por pensamento.
- Não acredito. Eu consegui criar um animal parecido comigo. Por ser o criador dos animais desse planeta, comunico-me por pensamento com todos os animais, mesmo eu não sendo igual a eles.
- Verdade. E por você ter tocado em minha cabeça, nossos pensamentos se ligaram, mas só posso falar com você, Mag. E por isso sou toda sua e de mais ninguém.
- Mas se encontrar com alguém muito próximo de mim, poderá se comunicar com ela também, pois eu e a pessoa já nos entendemos quase perfeitamente.
- Sério, Mag? Legal. Então você entenderá um outro Flup que é próximo de mim?
- Sim, mas você é a única, Luna.
- Por ter sido criada da terra que tem infinitos grãos, quando tocada pela água e pela luz, posso me multiplicar, mas as multiplicações serão diferentes de mim por dentro.
- Quanto mais é atingida por água, mas é multiplicada?
- Só se eu quiser.
- Mas é muita responsabilidade por alguém que acabou de nascer.
- Você é o meu criador Mag. Você pode fazer o que quiser comigo.
- Posso colocar tempo em você?
- É melhor.
Então o mago tocou no Flup novamente e fechou os olhos. Em seguida começou a recitar um novo canto.
- Tempo infinito. Corpo finito. Limete de força. Limite de espaço. Tempo que nunca para, mas muito tempo para um ser. Agora você, Luna, da raça Flup, será mortal. Conseguirá morrer quando seu corpo não suportar mais.
Logo em seguida, o Flup Luna, enconlheu e seu vocabulário diminuiu.
- ´Brigada Mag. Agora estou pronta para aprender e crescer.
Mas o mago não soltou o Flup e continuou a cantar.
- Obrigada Luna por aceitar o encanto. Agora ele passará de geração em geração para nunca acabar. – e soltou o Flup. O mesmo pulou no ombro do Freiry Lupim e perguntou:
- Por que deu o nome d minha raça de Flup?
- Por causa das letras F e L. vamos para casa. No caminho vou explicar o mundo em que vivemos.

Fim

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Aurora Boreal



O terceiro da trilogia Lirio Azul.
Aurora Boreal.

Nessa história Eve descobre muito mais coisas sobre seu amado Mark Danner. Além da família dos irmãos Danner.
Uma história cheia de descobertas e romance. Sem contar com aprendizagem e costumes.

Essa história ainda não foi escrita, mas já está na sequencia.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Aulas iniciadas

- Carmim. Você viu o Mark?
- Não Vossa Majestade. – disse Carmim depois de uma reverencia. Sua Alteza Real Mark agora estava com 51 anos, o que vale a 8 anos aqui na Terra. Isso significa que Sua Alteza Real Mark começaria a estudar.
Desde seus 2 anos camderianos, Sua Alteza Real Mark vem crescendo com uma personalidade própria, uma personalidade rebelde, não concordando muito com o que falavam para ele fazer.
Começou quando fez 22 anos, quando se iniciou as aulas de boas maneiras e etiqueta. Ele sempre fazia um comentário como esse:
- E se eu quiser sentar do lado do meu pai na mesa? Quero falar com ele.
- Não pode Vossa Alteza. Uma mulher que tem que sentar ao lado da Sua Majestade Danner à mesa. – disse seu professor de boas maneiras.
- Por que tem que me chamar de Vossa Alteza, não pode ser simplesmente Mark?
- Não é educado, Vossa Alteza.
- Que coisa. Para de falar assim. – disse Sua Alteza Real Mark apoiando a cabeça nos braços, que estavam em cima da mesa em que estava – Quero brincar lá fora.
- Sua Majestade Adelany falou que Vossa Alteza só poderá sair daqui quando aprender a lição de hoje.
- Não quero. São chatas essas aulas. Quero brincar.
- Sinto muito. São ordens.
- Eu ordeno que me deixe brincar lá fora.
- Não posso. Só cumpro ordens das Suas Majestades.
- Então tchau. Vamos Flup– e ele se levanta e corre para a porta. Flup vai pulando ao seu lado, mas a porta estava trancada – Que raiva.
Essa cena se repediu muitas e muitas vezes. Agora, que estava com 51 anos, Sua Alteza Real Mark iria começar a estudar o básico. Mas ele havia sumido.
- Mãe. O que foi? – perguntou Sua Alteza Real Matt, agora com 84 anos, 12 anos aqui na Terra.
- Seu irmão sumiu. E hoje é seu primeiro dia de aula. – disse Sua Majestade Adelany angustiada.
- Não se preocupe. Vou procurá-lo também. – disse Sua Alteza Real Matt saindo do ambiente que encontrara com a mão. O mesmo estava indo em direção da sala de aula, onde teve que passar pela sala do trono. Uma verdadeira magia, pois, em um palco não muito alto estava uma mesinha sustenta por um pé, com pequenas ondulações em toda sua estrutura, azul marinho e se encontrava no centro do palco. Com o teto aberto iluminava toda a sala do trono, mas a sala era fria, por isso, Suas Majestades dificilmente ficavam lá. Sempre estavam rodando pelo palácio para avaliar o trabalho dos funcionários ou resolvendo outras coisas na sala de reunião e biblioteca. Está também é uma sala diferente, os “livros” eram separados por gênero e conteúdo, onde cada um ficava armazenado em um símbolo feito na parede. Quando tocado com a mão confirma se o individuo tem permissão para acessar ou não e, através do pensamento, puxa a informação que o usuário deseja saber.
- Mike. Você viu o Mark? – perguntou Sua Alteza Real Matt. Seu irmão mais velho estava, agora, com 112 anos, equivalentes há 16 anos terráqueas.
- Ele sumiu novamente?
- Sim, mas isso é normal da parte do Mark.
- Verdade. Vou ver se o acho. Caso consiga, te avisarei por bip. – bip é como se fosse um botão que fica no cinto de Sua Alteza Real que, ao apertar em uma sequencia especifica, o mesmo botão vai piscar para o dono daquele código realizado. Em seguida o dono do código vai apertá-lo e a mensagem será ouvida, pois quem enviou a mensagem vai ter gravar atrás de um relógio de pulso.
Assim, Sua Alteza Real Mike chamou seu Flup por pensamento, mas logo depois que viu o irmão estava fora do seu alcance de visão.
- Pol. – e seu Flup apareceu ao seu lado do nado.
- Oi Cifi. – respondeu o Flup por pensamento.
- Leve-me até a passagem para a floresta subterrânea. – e segurou seu Flup com as duas mãos.
- Certo, Cifi. – e os dois desapareceram no nada.
Uns segundo depois, Sua Alteza Real Mike estava no jardim, próximo da grande arvore. A única que restou em todo o planeta Camd. Na mesma arvore, próximo das raízes, encontrava-se Sua Alteza Real Mark que estava por inteiro escondido entre as raízes que ficavam para fora da terra, só ando para ver o cabelo preto espetado dele.
- Mark. Não pense em entrar ai. Você tem uma aula para ir. – disse Sua Alteza Real Mike. O mesmo mostrou o rosto para encarar o irmão seriamente.
- Ou o que? – disse ele estreitando seus olhos verdes.
- Ou eu conto para Matt esse lugar e ainda peço para o papai cortar esse arvore.
- Você não vai fazer isso porque sei que você também adora esse lugar. E os Flups já nos falaram que se contarmos arvore, é muito provável que eles desapareceram das nossas vidas. Com o Matt estudando feito um louco, eu não tenho mais ninguém para brincar. E não podemos sair daqui sem nossos pais deixarem.
- E esse regra você obedece.
- Não tenho outra escolha. É muito difícil sair do palácio sem ser pego, mas esse não é o problema maior. Sempre que mamãe e papai descobrem que eu sai de casa sem eles deixarem tiram o Flup de mim. E isso eu não aceito. E o Matt nunca acreditaria em mim sobre esse lugar. Nem sei como você descobriu e ainda acreditou.
- Também não sei. Sorte.
- Não vou. – disse Sua Alteza Real Mark tirando as camuflagens da entrada, que era bem onde ele havia encontrado o Flup pela primeira vez.
- Mark. Pare e vem comigo. A mamãe está muito preocupada com tu. – disse ele com a mão esticada na direção do irmão casula. O mesmo fechou a entrada e seguiu até o irmão sem dizer nada.
- Luke, por que está indo? – perguntou o Flup por pensamento, pulando ao lado de Sua Alteza Real Mark.
- Não sei Flup. Não consigo controlar o meu corpo. – disse Sua Alteza Real Mark por pensamento.
- Cifi, o que está fazendo? - perguntou o Pol por pensamento para Sua Alteza Real Mike.
- Não sei Pol. Parece que eu o estou controlando, mas isso está me deixando cansado. Acho que está drenando muita energia vital.
- Você está bem Cifi?
- Sim. Só um pouco cansando.
Assim que Sua Alteza Real Mark estava perto o suficiente para tocar no Flup de Sua Alteza Real Mike, os quatro desapareceram. Alguns segundos depois, Sua Alteza Real Mark estava na sala de aula, junto com o seu irmão e os dois Flups. Sua Alteza Real Mike desequilibrou. Não desmaiou por pouco.
Sua Alteza Real Mark estava de frente com o professor olhando para ele, sentado e de pernas cruzadas. Era um senhor de meia idade. Aparentava ter uma 90 e poucos anos. Com o cabelo ralo e branco. Pele azul mais claro que azul bebe, quase branco. Tinha um nariz pontudo e os óculos estavam nas mãos dele.
- Pol, vamos para o meu quarto. – e Sua Alteza Real Mike desapareceu com o seu Flup.
- Droga. O que o Mike fez? - disse Sua Alteza Real Mark logo depois que o irmão mais velho desapareceu.
- Olá Vossa Alteza. Vamos começar a aula? – disse o professor. Sua Alteza Real Mark tentou escapar.
- Salenaje sotropady racnart. – disse o professor e Sua Alteza Real Mark não conseguiu sair, pois as portas e janelas estavam trancadas.
- Bendito comando de voz. – disse Sua Alteza Real Mark se sentando ao lado do professor com raiva.
E foi assim foi crescendo Sua Alteza Real Mark, mas com a proximidade dos 112 anos, ele foi ficando menos rebelde, mas sempre arranjava uma oportunidade para quebrar as regras.

Fim

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Foi escolhido o nome da seguencia do Lirio Azul




Foi escolhido o nome da seguencia da trilogia do Lirio Azul.
Meteorito de Fogo.

Nessa história conta onde a Eve foi parar depois de seu rapto e que fim deu a missão dos irmãos Danner.
Além de umas surpresas para as amigas da Eve. Maryse e Valentina.

Em breve terminarei de escrever e logo publicarei.

sexta-feira, 30 de março de 2012

A floresta subterrânea

Em uma noite qualquer, Sua Alteza Real Mark está dormindo em sua cama tranquilamente. Então teve um sonho.
Nele, ele se encontrava no jardim de sua casa brincando de pega-pega com o seu Flup. De repente, o mesmo some perto das raízes que, um dia, Sua Alteza Real Mark o encontrara.
Sua Alteza Real Mark foi atrás do seu Flup, mas, assim que chegou no local que o Flup deveria estar, caiu em um buraco. Foi escorregando como se estivesse em um tobogã.
Ele pensou que o buraco não tinha fim, até que areia subiu e o cobriu inteiro. Ele olhou em volta e ficou impressionado com o que via. Era a terra do conto que, um dia, seu irmão contara para ele. O Flup pulava perto da beira do mar com águas cristalinas.
- Luke. Luke. Olhe. Ali é minha antiga casa. É onde eu nasci. – disse o Flup que pulava de felicidade.
- Verdade Flup, mas como estou te entendendo?
- Nossos pensamentos estão ligados.


- Luke. Posso dormir com você?
- Pode. Sobe aqui. - disse Sua Alteza Real Mark sonolento, levantando uma parte do seu coberto azul turquesa. De repente ele se senta com tudo na cama assustado - Quem disse isso? - mas ninguém respondeu. Então ele voltou a se deitar. O mesmo estava com 21 anos e era a noite que antecedeu sua festa de oficialização.
Assim que ele se deitou, sentiu pelos relando em seu nariz. O mesmo espirrou. Foi nesse momento que ele viu o que causara o espiro. Flup estava deitado em seu travesseiro.
- Flup. O que faz aqui? – o Flup foi abrindo os olhos, parecendo bolas de tênis, olhando diretamente para Sua Alteza Real Mark.
- Você deixou. – disse o Flup, o que deixou Sua Alteza Real confuso.
- Como eu estou te entendendo? Você fala?
- Eu sempre falei, mas você ainda era muito novo para me entender. Eu falo por pensamento, mas você não pensava organizadamente quando mais novo.
- Gente. Que legal.

No dia seguinte, os dois levantaram cedo, logo depois do café, saíram correndo.
- Não pode correr no palácio. – disse Sua Majestade Danner, mas Sua Alteza Real Mark e o Flup já estavam muito longe – Quando esse menino vai obedecer?
- Acho que nunca meu pai. – disse Sua Alteza Real Matt, com 56 anos, com um sorriso tímido em seu rosto.
- Vou falar com ele, meu pai. – disse Sua Alteza Real Mike, com 70 anos, equivalente a 10 anos terráqueos – Com sua licença meu pai.
- Pode ir meu filho.
Sua Alteza Real Mike se levantou e seguiu o irmão casula.


- Luke. Vamos para a árvore que você me encontrou? – perguntou o Flup por pensamento.
- Então não era um sonho. Você fala mesmo. É. Vamos sim.
- Tem haver com o seu sonho, Luke?
- Sim.
Assim chegaram na árvore. Sua Alteza Real Mark foi diretamente para o lugar que havia achado o seu Flup, mas ele não estava caindo.
- Flup. Como você veio parar aqui em Camd?
- Não lembro muito bem Luke. Só me lembro de cair. Água por todos os lados e tudo ficou escuro. Acordei quando você me tocou Luke.
- Não sei, acho que bate com a terra que o Matt me contou quando eu era mais novo.
- O que ele te contou Luke?
- Vem aqui, vou te contar. – assim ele se sentou encostando no tronco da árvore. O Flup pulou no colo do dono e ficou olhando para Sua Alteza Real Mark.
- Mark. Cadê você? – disse Sua Alteza Real Mike.
- Abaixa. – disse Sua Alteza Real Mark se encolhendo mais entre as raízes, mas não adiantou.
- Te achei. – disse Sua Alteza Real Mike ficando bem a frente do irmão casula com os dois braços esticados, bloqueando a passagem de Sua Alteza Real Mark.
- Mike. Sai daqui. Eu estou falando com o Flup sobre algo importante.
- Eu vou sair. Só quero falar um pouco com você.
- Pois eu não quero.
- Mas o senhor vai me ouvir. Olha. O pai não gosta que você não obedeça. Por que é difícil isso para você?
- Porque eu quero fazer coisas que eu goste. O que eu não gosto, não faço.
- Mas não é assim que funcionam as coisas por aqui. Você é um príncipe, mais cedo ou mais tarde você vai ter que obedecer.
- Não sou príncipe herdeiro. Sou apenas o Mark.
- Príncipe, Mark. Pode não ser o herdeiro ao trono, mas você é dessa família.
- Não gosto disso. Príncipe só faz coisas chatas.
- Então sua festa foi chata?
- Mais ou menos.
- Tenta Mark. Você será recompensando com algo. – Sua Alteza Real Mark não disse nada, ficou olhando para o lado de cara fechada – Já falei o que tinha que falar. Alias, por que você está aqui?
- Não te interessa.
- Certo. Estou indo, mas pense no que eu disse.
- Tchau Mike. – e Sua Alteza Real Mike foi embora. Assim que o irmão casula viu que seu irmão estava longe, Sua Alteza Real Mark começou a contar a historia que Sua Alteza Real Matt contara para ele um dia.

Ao termino da história, o Flup disse:
- Muito legal. A história não é estranha para mim, mas, não seu por que, eu não me lembro de quase nada da minha vida antes de você Luke.
- Estranho. – e Sua Alteza Real Mark encostou mais no tronco da arvore, o suficiente para sua cabeça estar voltada para o céu. De repente ele começou a cair enrolando por um túnel que parecia com um tobogã de terra.

- Caramba. Que escorregada. – disse Sua Alteza Real Mark quando parou de cair, mas, assim que abriu os olhos, ficou espantado – Não acredito.
- Luke. Esse lugar não é o lugar do conto?
- Não exatamente Flup. No conto tinha um mar com ilhas flutuantes e as ilhas eram selvas, mas agora já estamos em uma selva.
E ele estava realmente em uma selva. Ao redor deles tinha grandes arvores com folhas azuis e frutos roxos. O tronco era azul mais claro que o das folhas. Flores roxas azuladas e azuis no solo. Vários sons de animais podiam ser ouvidos, mas Sua Alteza Real Mark não os conhecia, no entanto pareciam ferozes.
- Luke, vamos voltar. Estou com medo. – mas parecia que Sua Alteza Real Mark não o escutava. Estava fascinado com o que via.
- Vamos dar uma olhada.
- É perigoso demais Luke.
- Vamos ter cuidado.
Então Sua Alteza Real Mark começou a andar lentamente. A sorte era que ele estava atento a tudo que se movia ao seu redor ou acontecia e com isso, conseguiu escapar do perigo se escondendo.
- Como você consegue Luke?
- Esconder-me tão bem? Simples. Muita pratica em casa. Esqueceu que eu sempre dava um jeito de escapar de casa?
- Verdade.
Indo dessa maneira, eles conseguiram chegar em uma caverna. Sua Alteza Real Mark encostou a mão na parede da caverna azul escuro e ficou surpreso.
- É molhe. – e jogou todo o peso na parede. A parede o fez voltar ao lugar em que estava como uma cama elástica. O mesmo riu – É muito divertido. Vem Flup.
Então os dois começaram a brincar na parede da caverna, mas um rugido os fez parar.
- Luke. O que foi isso?
- Não sei, mas vamos sair daqui. – mas era tarde demais. A cabeça do mostro apareceu, parecia um dragão, mas sem asa e não lançava fogo. No entanto, tinha dentes bem afiados.
- Ah. – disse os dois saindo correndo para fugir do monstro.
Correram muito. Por pouco as garras afiadas do monstro não atingiu Sua Alteza Real Mark nas costas. Os dois correram como nunca fizeram antes. Acabou que chegaram em um rio. Eles pularam no mesmo. O dragão azul e sem olhos, parou de correr e voltou, mas os dois foram pegos por uma correnteza forte.
- Socorro. – disse Sua Alteza Real Mark quase se afogando.
- Luke. Segura em mim. – Sua Alteza Real Mark segurou no Flup, conseguindo ficar com a cabeça fora da água. Passaram por uma pedra e o Flup tentou segurar com as antenas, mas logo escorregou. Um som alto começou.
- O que é isso Flup?
- Não sei. Luke. – mas várias imagens começaram a passar pela cabeça do Flup – É uma cocheira. Foi nela que eu cai. Quando mergulhei, achei um buraco e nadei até ela. Assim que entrei, tudo fiou escuro. Acordei na arvore. – disse o Flup gritando.
- Estamos chegando nela.
- Assim que estivermos bem próximo de cair na água novamente, prede a respiração, Luke.
Eles caíram cachoeira abaixo. Primeiro foram as pernas de Sua Alteza Real Mark para dentro da água, depois o corpo. Ele prendia a respiração e deixou ser guiado pelo Flup, mas acabou desmaiando.

- Mark. Mark. – disse Sua Alteza Real Mike. Sua Alteza Real Mark foi abrindo os olhos – Por que tu estás todo molhado.
- O que aconteceu? Onde estou?
- No mesmo lugar que eu te achei mais cedo.
- Mike. Aqui é a entrada para uma floresta. – disse Sua Alteza Real Mark totalmente despertado.
- Mark. Não existem mais florestas aqui em Camd.
- Existe sim.
- Mark. Você deve ter sonhado. Vamos. Já é noite. Mamãe e papai já estão preocupados.
- Cadê o Flup?
- Aqui Luke. – disse o Flup pulando na frente de Sua Alteza Real Mark. O mesmo o abraçou fortemente.
- Obrigado por salvar minha vida Flup.
- Não é nada Luke.
- Por que você está todo molhado Mark?
- Não quero te falar.

Quando Sua Alteza Real Mark chegou no seu quarto, foi correndo para o quarto de Sua Alteza Real Matt.
- Matt. Matt. Você não vai acreditar. A floresta do conto existe.
- O que Mark? História é história.
- É sério. Eu fui lá hoje.
- Só acredito vendo.
- Mas você acreditava no conto quando me contou. – disse Sua Alteza Real Mark tristemente.
- Olha Mark, quase não tem mais florestas aqui em Camd.
- Mas eu fui em uma hoje. Junto com o Flup. E ele disse que foi lá que ele nasceu.
- Tedi. Você sabe de onde você veio? – perguntou Sua Alteza Real Matt para seu Flup.
- Ginl. Não lembro. – disse o Flup de Sua Alteza Real Matt por pensamento.
- Mark. Ele não lembra.
- O Flup também, mas lembrou quando chegamos lá.
- Mark. Está muito tarde. Vamos dormir. Amanhã nos falamos.
- Certo. – disse Sua Alteza Real saindo do quarto do irmão cabisbaixo.

Fim

sábado, 24 de março de 2012

Aurora Boreal (Não está confirmado)



Aurora Boreal é o segundo do livro Lirio Azul, mas não é certo que esse vai ser exatamente o titulo. Mesmo assim vou postar a sinopse.
A capa também não é certa.

Sinopse: Depois de ter escapado da morte por um triz em uma floresta desconhecida, Eve se depara novamente com mais vários conflitos e um pior do que o outro, mas ela também sabia que uma luz apareceria no fim de tudo e traria muitas felicidades. No entanto essa luz era a saída para entrar em um problema ainda maior, um, a qual, ela teria que arranjar uma maneira de unir os três irmãos para um mesmo objetivo. O que vai acontecer?

quarta-feira, 21 de março de 2012

E nasce o terceiro herdeiro ao trono - Parte 4

Dois anos camderianos se passaram, o que vale apenas alguns meses na Terra, para ser mais exata, 3 meses e 15 dias. Sua Alteza Real Mark estava com dois anos e já sabia andar e falar, mas não com muita clareza. Sua Alteza Real Matt estava com 23 anos e Sua Alteza Real Mike com 51 anos. Este quase não brincava mais com os irmãos, pois havia começado seus estudos básicos, mesmo assim, Sua Alteza Real Mark adorava chamar o irmão para brincar com ele, mas ele quase nunca atendia seu pedido, assim, Sua Alteza Real Matt era quem mais brincava com ele, mesmo que tenha começado seus estudos de boas maneiras e etiqueta.
Os dois tinham uma tradição, nunca repetir a mesma brincadeira no periode de tempo de uma semana. Assim Sua Alteza Real Mark nunca brincava da mesma coisa. Uma das brincadeiras preferidas do terceiro herdeiro é hide hide e ouvir histórias fantasiosas. Sua preferida era uma que Sua Alteza Real Matt contou para ele.
Isso aconteceu em uma noite em que o terceiro herdeiro teve um pesadelo e foi se deitar com seu irmão, pois era uma das noites que os dois dormiam no mesmo quarto.
- O que foi maninho? – disse Sua Alteza Real Matt sonolento.
- Pesadelo. Não “domi”. – disse Sua Alteza Real Mark.
- Deita ai.
Sua Alteza Real Mark se junto na cama do irmão. Detalhe, a cama era quadrada, onde, antes, era um sofá que, ao comando da voz, se transformava em cama.
- Ma. Conta “histolia”?
- Ok. Depois você vai dormir. Ok? – Sua Alteza Real Mark concordou com um aceno na cabeça. Então Sua Alteza Real Matt começou a contar a história: - “Há um século atrás, mais ou menos, um homem aventureiro resolveu explorar uma terra desconhecida que ele viu em um sonho, uma certa noite, como chegar lá. Era uma terra que só dava para entrar passando por uma caverna estreita e úmida, cheia de bichos nojentos e perigosos. Assim que conseguisse, encontraria uma mar cristalino, onde pequenas ilhas estavam flutuando sobre o mar. Eram ilhas selvagens”.
- E como ele chegava lá?
- Com um barco, mas ele só podia subir nas ilhas quando anoitecesse, pois a lua fazia o mar formar uma onda gigante que podia levar o barco até as ilhas.
- Uau.
- “Ai o homem foi até a terra desconhecida. Levou 3 dias para chegar na praia do mar. Quando chegou, estava perto do anoitecer. Assim ele começou a encher o barco.”.
- Como assim?
- Eu não sei o que seria isso, foi assim que a mamãe me contou.
- Eu “quelo” um “balco” assim?
- Não sei se existe esse barco.
- O que é “balco”?
- Não sei maninho. Pergunta para o Mike amanhã. Acho que ele já sabe. Afinal, começou a estudar.
- Continua.
- “Ai o homem terminou de encher o barco e subiu. Ai ele pegou a onda e chegou em uma das ilhas da terra desconhecida. Era a terra dos Flups.”.
- O que “Flup”?
- São bichinhos que parecem umas bolinhas peludas, que saltam, mas não tem boca, tem olhos redondos e antenas.
- Eba. “Quelo” um. Mais.
- Os Flups se comunicação por sons. O homem começou a observar esses bichos e o que estava ao redor. Assim ele trouxe de sua exploração umas mudas dessa terra e plantou ao redor da sua casa.
- E os Flups?
- Nenhum quis vir, porque não queriam deixar suas terras, mas dizem que um único flup veio escondido na roupa do homem e, desde de então, não se separam mais.
- Que legal, Ma. – depois bocejou.
- Agora volta para sua cama, pode ser?
- “Quelo” um Flup. – disse Sua Alteza Real Mark se levantando da cama do irmão sonolento. O mesmo o acompanhou até a cama e voltou para a própria. O terceiro herdeiro logo adormeceu.
Ao amanhecer, Sua Alteza Real Mark vai passear com Sua Majestade Adelany pelo jardim. O terceiro herdeiro estava no colo de sua mãe.
- Mãe. O que é “balco”?
- Vou te mostrar. – ela para de frente para uma parede azul claro, ficando de frente para um triângulo com o símbolo de Camd – Barco. – e o triângulo se transforma em um barco, mas só o contorno do mesmo que mudou de cor. – Isso que é um barco, filho.
- Eba. – e olhou em volta – “aboli” – disse ele apontando para uma grande arvore azul bebê que estava um pouco mais a frente deles. Sua Majestade Adelany o soltou no chão com grama azul claro e ele correu até a árvore. Assim que chegou, começou a tocar nas partes das raízes que ficavam para fora da terra, ele com um lindo sorriso no rosto, se divertindo.
De repente ele ouve um barulho e sai correndo até sua mãe e abraça a saia do vestido.
- O que foi meu querido?
- “Balulo”.
- Eu não ouvi nada, querido.
- “Balulo”.
- Onde? – e Sua Alteza Real Mark apontou para a árvore. Sua Majestade Adelany foi andando até a árvore. Começou a olhar pelas raízes, mas não achava nada – Onde meu filho?
Então Sua Alteza Real Mark ouviu novamente o barulho e apontou exatamente para onde tinha ouvido. Sua Majestade Adelany olhou para onde o filho apontava e finalmente achou o que seu filho tanto ouvia. Abaixou-se e pegou o causador do susto do seu filho. Abaixou na altura dos olhos do filho.
- É isso que você ouviu? – perguntou Sua Majestade Adelany para seu filho.
- É. – ele olhou mais atentamente para o que sua mãe lhe mostrava – Flup. – e tocou no pequeno Flup, que dormia, com suas mãos pequenas e gorduchas. Assim que os pequenos dedos dele tocaram o pelo do Flup, o mesmo acordou e antenas foram saindo da cabeça do mesmo. O Flup olhou para Sua Alteza Real Mark e começou a pular na mão da Sua Majestade Adelany. A mesma tirou a mão e o Flup passou a pular ao redor do terceiro herdeiro, iniciando-se uma brincadeira de pega-pega, mas nessa corrida, ele caiu na grama azul claro. O mesmo começou a chorar. Sua Majestade Adelany foi acalmar seu filho. O Flup começou a fazer carinho no joelho do terceiro herdeiro quando sua Majestade Adelany o pegou no colo. Ao poucos Sua Alteza Real Mark foi se acalmando.
Desse dia em diante, Sua Alteza Real Mark brincava sempre com seu Flup. Quando Sua Alteza Real Matt aparecia para brincar com o irmão, era os dois correndo atrás do Flup ou o Flup correndo atrás deles, ou seja, os três brincavam juntos. Sua Alteza Real Mike os observava meio a distância, quando estava livre.
- Esses meus irmãos. – dizia Sua Alteza Real Mike, depois ria para si e saia.
Depois de um mês camderiano, vários Flups surgiram e várias crianças de Camd estavam brincando com seus Flups. As crianças que não brincavam com os Flups, apenas pediam ajuda para os mesmos, ou os próprios Flups ajudavam por livre e espontânea vontade. Um exemplo disto é quando Sua Alteza Real Mike ganhou seu Flup. Este o ajudava com os deveres da aula que teve durante o dia.

E assim Sua Alteza Real Mark foi crescendo com uma personalidade própria, uma personalidade rebelde e curiosa.

Fim

sábado, 17 de março de 2012

Book Trailer

Imagem da Valentina



Nome: Valentina Vasconcello

Idade: 17 anos

Data de nascimento: 28/09/1994

Sonho: Conhecer o mundo inteiro e ser estilista de moda em Milão

Hobby: Viajar e sair com os amigos.

Signo:Libra

Curiosidade: Adora um cabelo curto, só não cortou ainda, porque não teve coragem. Além disso, ama o Brasil e o consideram como seu país natal.É italiana e boa em quimica.

Personalidade: Animada e extrovertirda. Quando quer romantica. É muito comunicativa.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Explicação do titulo

Um lirio azul não existe, por isso, criamos a seguinte explicação para colocarmos esse titulo na obra.
Lirio azul vem da junção do lirio normal que conhecemos, que simboliza, na história, a Eve, uma menina delicade e sentimental. E Azul vem do Mark, um ser de outro planeta que se apaixona pela ela.
Assim encontramos uma harmonia entre a ficção e a realidade, onde lirio é real e azul da ficção.
Foi dai que surgiu o nome Lirio Azul.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Uma imagem da Maryse



Nome: Maryse Charvilier

Idade: 17 anos

Data de nascimente: 15/08/1993

Sonho: Ser uma estrela do pop e atriz de cinema.

Hobby: Dançar, cantar e sair com as amigas. Além de adorar fazer amigos.

Signo: Leão

Curiosidade: De repente para olhando para o nada, onde ela se imagina em um palco fazendo um show. Tem 1,65. É da França e é agnostica (crê em Deus unicamente e que nenhum ser humano pode comparar a força dele, mas pode seguir qualquer religião. No caso da Maryse ela não segue.). Fala o que pensa.

Personalidade: Uma menina forte, mas com um grande coração. É mais preservada.

Suas Majestades

terça-feira, 13 de março de 2012

E nasce o terceiro herdeira o trono - Parte 3

Ainda com Sua Alteza Real Mark erguido para o público, o pedaço de chão flutuante, uma plataforma, foi até o último cidadão comum que estava presenciando a consagração. O rei só abaixou Sua Alteza Real Mark quando voltou ao palco. Em seguida, entregou a criança para Sua Majestade Adelany. O povo aplaudiu novamente.
- E acabamos de assistir, telespectadores, a consagração de Sua Alteza Real Mark Danner III. Agora, definitivamente, temos mais um príncipe entre a família real.
Ao voltarem para o palácio, se tele-transportando, Sua Majestade Adelany começou a correr com os últimos preparativos para a festa de 21 anos de Sua Alteza Real Matt. Enquanto isso, uma enteada da família observava os irmãos brincarem com o mais novo membro da família real.
A noite caiu em Camd, faltando uma hora para começar o baile real que seria as 17horas.
Sua Alteza Real Matt estava muito ansioso e agitado, não parava um único momento, nem quando Sua Majestade Adelany o vestia para a festa. Sua Alteza Real Mark dormia em seu berço azul bebê tranquilamente, mas logo começou a chorar, pois Sua Alteza Real Matt estava falando muito alto.
- Carmim. – gritou Sua Alteza Adelany para uma enteada que logo apareceu na porta. A mesma fez uma reverencia e disse:
- Sim. Vossa Majestade. Em que posso servi-la?
A enteada vestia um vestido simples, azul escuro que destacava sua pele meio anil. O cabelo preto, preso em um coque, não escondia seu rosto jovial. Usava um avental triângular azul marinho. Meio que em seu tronco descia, desde os ombros, um triângulo virado para baixo, onde se unia com a ponta do outro triângulo, que ficava na saia.
- Acalme minha doce criança enquanto termino de arrumar o Matt.
- Sim Vossa Majestade. – disse a enteada pegando Sua Alteza Real Mark no colo e o balançando, mas ele não parava de chorar, pelo contrário, chorava mais intensamente.
Assim, Sua Majestade Adelany pediu para a enteada terminar de arrumar Sua Alteza Real Matt enquanto Sua Majestade Adelany acalmava seu filho recém-nascido.
Finalmente o baile começou. Os convidados começaram a aparecer, do nada, na porta principal, onde eram anunciados para todo o salão através de um amplificador de voz que ficava flutuando próximo dos lábios do apresentador.
O salão azul marfim brilhava. Nas paredes tinha faixas de seda azul marinho que eram unidas por flores artificiais com vários tons de azul.
Ainda nesse ambiente tinha umas 5 esferas azuis marinho, onde, ao atravessá-las, se encontrava em ambientes diversificados, mas voltado para a recreação das crianças. Afinal, era uma festa para comemorar os 21 anos de Sua Alteza Real Matt, que é o mesmo se ele fosse fazer 3 anos aqui na Terra.
As crianças que chegavam eram direcionadas para as esferas para diversão onde poderiam jogar jogos de realidade virtual, ou seja, estariam, literalmente, dentro de jogos virtuais. Quando cansassem do jogo que estavam jogando, poderiam pedir para o próprio vídeo game para mudar o jogo e ainda podiam decidir como seria o mesmo.

O som de uma clarinete soou, mas sem ninguém tocar. O apresentador que estava anunciando os convidados disse:
- Apresento-lhes Suas Majestades Rei Carlos Danner de Camd III e sua adorável rainha Adelany de Camd Massory III – e Suas Majestades começaram a descer pela esteira rolante.
Sua Majestade Adelany se encontrava com sua mão apoiada na mão da Sua Majestade Carlos.
Tanto o rei quanto a rainha estavam elegantes, mas dando uma atenção especial para a rainha, podemos descrever como ela se encontrava vestida. Ela se encontrava com um longo vestido azul marinho com a saia arredonda e detalhes retos de verde água e azul escuro. Preso em seu pescoço descia uma capa bem longa anil. Os cabelos loiros escuros estavam presos em um coque alto, onde, em frente do mesmo, estava a coroa, uma tiara com apenas um detalhe, que era um triangulo bordado com o mesmo desenho que estava no braço esquerdo de Sua Alteza Real Mark. O vestido era de gola alta e manga comprida, bem justa, onde, em cima da manga, tinha pulseiras verde água brilhante.
O rei também se encontrava com a cor azul marinho em destaque na grande maioria da roupa e com detalhes verde água, como duas faixas meio grossas que estavam na diagonal do tronco e nas pontas das mangas. Gola alta, onde estava presa uma capa azul escuro. Uma calça azul tempestade, quase um cinza, cobria as botas azul marinho.
Assim o rei e a rainha pararam no pé da esteira rolante e olharam para o topo.
A clarinete tocou novamente e o apresentador disse:
- Suas Altezas Reais Mike Danner I e Mark Danner III. – e o herdeiro ao trono começou a descer a esteira rolante com o terceiro herdeiro no colo. Pararam do outro lado da esteira rolante e Sua Alteza Real Mike olhou para o topo.
O clarinete tocou novamente, mas em uma sequência maior de acordes.
- Sua Alteza Real Matt Danner II, que completará hoje seus 21 anos.
Sua Alteza Real Matt vestia uma camiseta azul marinho, onde, de ombro a ombro, descia um triângulo verde água de ponta cabeça. Uma capa de ombro azul marinho, cobria-lhe metade do seu corpo. Vestia uma calça azul escuro que ia até o pé, que estava calçado com botas azul marinho. Camisa de manga comprida e gola alta. Uma faixa azul escuro ficava me sua testa, e, no centro, se encontrava um triângulo para baixo, onde cobria-lhe uma parte de seu nariz meio arredondado. Seus cabelos loiros escuros estavam meio arrepiados para cima.
Sua Alteza Real Matt parou no fim da esteira rolante, no centro. Suas Majestades e Suas Altezas Reais se posicionaram ao lado da Sua Alteza Real Matt. Em seguida, soldados se posicionaram um ao lado do outro, formando um caminho com as espadas, as mesmas estavam tocadas pelas pontas.
Logo no começo do caminho, do lado esquerdo, Sua Majestade Carlos se posicionou. Uma musica instrumental tocada por apenas um violino começou. O amplificador flutuante parou próximo dos lábios de Sua Majestade Carlos e ele disse:
- Meu filho Matt Danner II, tu prometes dedicar-se para o bem do seu povo em tudo que estiver relacionado com o segundo herdeiro ao trono?
- Dedico-me. – em seguida ele virou para Sua Majestade Carlos, ajoelhou-se sobre o joelho esquerdo com o braço esquerdo encostado em seu peito, cabisbaixo e de olhos fechados. Sua Majestade colocou sua mão direita sobre a cabeça de Sua Alteza Real Matt e disse:
- Com o poder concedido a mim, eu, Carlos Danner de Camd o reconheço como príncipe e segundo herdeiro ao trono. – em seguida, o segundo herdeiro se levantou e começou a caminhar, com passos firmes e cabeça erguida, até Sua Alteza Real Mike, depois de sete soldados. Ajoelhou-se sobre o joelho direto com os braços ao lado do corpo, e olhando diretamente para os olhos castanhos claros do herdeiro ao trono.
- Matt Danner II, tu aceitas ficar ao meu lado direito sempre, e se algo acontecer, tu assumirás o trono de Camd sabiamente? – disse Sua Alteza Real Mike pondo o braço esquerdo no ombro direito do segundo herdeiro.
- Aceito e assumirei. – o segundo herdeiro se levantou e seguiu até o Ksiadz, que estava no lado esquerdo do caminho, depois de passar por mais sete soldados. Ajoelhou sobre os dois joelhos e juntou as mãos. Cabisbaixo e de olhos fechado.
- Vossa Alteza Real Matt Danner II, tu será consagrado e abençoado pelo poder da Zorza Polarna. Credes em seu poder e no poder que lhe vou derramar sobre tu? – disse o Ksiadz com as duas mãos sobre a cabeça do segundo herdeiro.
- Creio. – e um brilho ao redor de Sua Alteza Real Matt surgiu em seus contornos. Assim, o segundo herdeiro se levantou e seguiu para Sua Majestade Adelany, que, em um braço, segurava o terceiro herdeiro. Nela, ele não se ajoelhou, mas a olhou fixamente.
- Meu querido filho Matt Danner II, tu prometes cumprir seus deveres como príncipe com compreensão e razão, observando todos os lados?
- Prometo. – e em seguida ele abraço a mãe, como ela o envolveu.
O caminho terminou, mas Sua Alteza Real Matt não saiu do caminho. Permaneceu parado até o apresentador dizer:
- Caros convidados. Termina-se a Passagem de transformação, eu, agora lhes apresento Sua Alteza Real Matt Danner II Príncipe de Camd. – e todos os convidados aplaudiram com alegria. Suas Majestades já estavam ao seu lado. O segundo herdeiro puxou, discretamente, a camisa de Sua Majestade Carlos. O mesmo deu uma leve inclinada para o lado.
- Agora posso brincar com meus primos e amigos?
- Pode, mas voltei antes das 19 horas para o jantar. E sem estar desarrumado. E não corre no palácio.
- Obrigado. – disse Sua Alteza Real Matt. Ajoelhou sobre o joelho direito e inclinou um pouco o tronco. Em seguida se levantou e foi encontrar seus amigos.

continua...

Mark, Matt e Mike



Apresentação da esquerda para a direita

Matt, Mark e Mike.

domingo, 11 de março de 2012

E nasce o terceiro herdeiro ao trono - Parte 2

O aniversario do Matt de 21 anos seria depois da apresentação oficial do Mark para o povo. Seria ima grande festa, pois o Matt estaria completando 21 anos, um dos anos mais importantes , pois é com essa idade que uma criança do sexo masculino nascido na família real é oficialmente um príncipe herdeiro.
Além desse ano tem mais dois anos importante para a vida de um príncipe herdeiro. Quando ele faz 147 anos, pois é quando o príncipe escolhe sua futura rainha, aos 200 anos, pois é quando o príncipe herdeiro assumirá o trono – se o rei não tiver falecido quando o príncipe herdeiro assumir o trono, o planeta será governado por dois reis, como se fosse um treinamento para o novo rei – e por ultimo, 210 anos, pois será nesse ano que o rei poderá se casar com a moça escolhida para ser sua rainha.
O dia da apresentação chegou. A Sua Majestade Adelany estava arrumando seu filho para a apresentação. Matt o espionava o irmãozinho subindo nas pontas dos pés, enquanto sua mãe o trocava em um lugar plano que flutuava. Além de observar, ele fazia graçinhas para o irmãozinho que, às vezes, dava gargalhada.
- Muito bem. Matt, vamos te trocar. – disse Sua Majestade Adelany colando a criança no berço e indo arrumar o Matt. O mesmo não queria ir.
- Bom dia meus telespectadores. Hoje é um dia muito especial. A Zorza Polarna dança no ar, brilhando como nunca, esquentando um pouco nosso belo planeta. A família real já está no palco central preparando para dar a apresentação oficial. Parece que já estão prontos. Vamos ouvir.
O rei apareceu na ponta do palco envolto por aplausos do povo. A rainha o acompanhava com a criança em seus braços.
- Bom dia a todos. Para começar queria agradecer a presença de todos nesse dia tão especial para nossa cidade e para todo o planeta, pois hoje fomos honrados com a presença do Zorza Polarna. Assim, juntamente na presença dela, apresento-lhes meu mais novo filho. Minha rainha. – disse o rei pedindo que Sua Majestade Adelany que lhe desse a criança. A mesma o fez. Assim que o rei tem a criança a seus braços, o local que o rei estava começa a sair do lugar, flutuando, passando pelo povo. O rei nem percebeu e ergueu a criança para o alto – Esse é Sua Alteza Real Mark Danner III. Terceiro herdeiro ao trono. – logo que o rei termina de falar, um respingo da Zorza Polarna cai na Sua Alteza Real Mark Danner. O mesmo brilha como a luz que toca nossa pele. O povo se curva perante o mais novo herdeiro ao trono.
- Mamãe, isso aconteceu comigo também? – perguntou o Matt que se juntou com a Sua Majestade Adelany. Mike fez o mesmo.
- Sim, meu querido. Vocês dois passaram por isso. – disse Sua Majestade Adelany. Em seguida ela pensou – “Apesar do Mark ter brilhado mais depois de ser consagrado com a Zorza Polarna. O que irá acontecer com o nosso querido Mark?”.

continua....

Uma imagem do Mark



Nome: Mark Danner

Idade: 18 anos

Data de nascimento: 20/06/1993

Sonho: Em ser livre e sem muita resposabilidade.Sonha em viver uma vida normal

Hobby: Esconder, dançar e sair

Signo: Gêmeos

Curiosidade: Tem 1,90 e tem um segredo muito importante.

Personalidade: É um garoto rebelde que adora uma chace de escapar de casa para fazer algo que os pais não querem ou os irmãos, mas tem um bom coração. Também é carinhoso e romantico.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Conto: E nasce o terceiro herdeiro ao trono

E um choro é ouvido pelos pais, mas abafado pela musica instrumental eletrônica, no entanto é vista por milhares de pessoas.
O repórter fala:
- Estou no Korytarz Miasta (Corredor das Cidades), perto da entrada do palácio real. Lá dentro acabou de nascer o mais novo membro da família real, o terceiro herdeiro ao trono. O Rei dará um anuncio oficial daqui a dois dias, às 8 horas no palco central da cidade. Estaremos ao vivo. Boa noite a todos.
De dentro do palácio, o choro cessa quando a criança é posta no colo materno e amoroso de sua mãe.
- Calma meu querido Mark. Agora está tudo bem. – disse a Sua Majestade Adelany e a criança foi se acalmando. Uma criança gordinha, cabelos pretos, iguais ao do pai, e olhos verdes, que nem os dá mãe. Essa criança era exatamente igual às crianças recém-nascidas, mas com duas diferenças, sua pele era azul claro e, em seu braço esquerdo, havia uma marca que parecia com um olho comprido e com um risco, com a ponta curvada, em suas extremidades. São essas diferenças que trouxe muitas outras, como, por exemplo, ter um pai de 224 anos, mas com a aparência um pouco acima dos 30 anos; morar em um local onde não existia sol amarelo, e sim um sol anil que só esquentava o suficiente para sobreviver; e muitos outros detalhes, mas isso você saberá com o decorrer do conto.
Enquanto o pai e a mãe faziam graçinhas e carinhos para o recém-nascido, na porta se encontrava mais duas crianças, uma mais alta que a outra. O mais alto, que estava ao lado esquerdo da porta triangular, tinha cabelos loiros mesclado com o ruivo e olhos castanhos mel, quase dourado. Deveria ter uns 6 anos. Já o mais baixo tinha o cabelo castanho claro e olhos azuis. Deveria ter uns 3 anos de idade.
Sua Majestade Adelany viu as duas crianças e disse:
- Aproximem meus queridos filhos. Veja o novo irmão de vós. – as crianças foram correndo e pularam na cama, mais parecia com um pufe gigante de ar azul bebe que para uma cama, onde a rainha estava encostada em uma cabeceira azul turquesa que ficava pregada na parede azul céu. Os cabelos lisos loiros escuros mesclando com loiro claro, lhe caia pelos ombros.
- Mamãe, como vai chamar ele? – perguntou o mais novo.
- Mark. Meu lindo Matt. – disse Sua Majestade Adelany.
- Legal. Agora eu arrumei um irmãozinho para brincar, não é mamãe? – disse o Matt todo animado olhando, uma hora para a Sua Majestade Adelany e seu mais novo irmão.
- Sim meu amado. – disse a Sua Majestade Adelany com um sorriso bondoso na face.
- Mas não esquece que não pode correr pelo palácio. Não é isso pai? – disse o mais velho com um olhar sério.
- Sim meu filho Mike. – disse Sua Majestade Danner.
- Mãe. Não acha que é muito tempo 49 anos? – disse o Mike.
- Sim meu querido, mas por que está dizendo isso agora? – disse a Sua Majestade Adelany.
- Não acha que demorou muito para me dar mais um irmão? – disse o Mike agora ajoelhado no pufe com as mãos na cintura. A mãe deu uma risada tímida.
- Mas se o Mark viesse antes, talvez seu irmão Matt não tivesse nascido. – disse Sua Majestade Danner.
- É Mike. Eu só tenho 20 anos. – disse o Matt.
- Já entendi. Não precisa fazer essa cara Matt. – disse o Mike quase derrubando seu irmão no chão.
- Muito bem crianças. Agora vamos parar com isso. – disse Sua Majestade Danner. Os dois voltaram a ficar de joelhos no pufe.
- Mamãe. Você e o Mark vão estar na minha festa de 21 anos?
- Vamos. Essa festa é uma das mais importantes. Não podemos faltar.
- Legal. Vou poder apresentar meu irmãozinho para meus amigos.

continua...

Conto: E nasce o terceiro herdeiro

E um choro é ouvido pelos pais, mas abafado pela musica instrumental eletrônica, no entanto é vista por milhares de pessoas.
O repórter fala:
- Estou no Korytarz Miasta (Corredor das Cidades), perto da entrada do palácio real. Lá dentro acabou de nascer o mais novo membro da família real, o terceiro herdeiro ao trono. O Rei dará um anuncio oficial daqui a dois dias, às 8 horas no palco central da cidade. Estaremos ao vivo. Boa noite a todos.
De dentro do palácio, o choro cessa quando a criança é posta no colo materno e amoroso de sua mãe.
- Calma meu querido Mark. Agora está tudo bem. – disse a Sua Majestade Adelany e a criança foi se acalmando. Uma criança gordinha, cabelos pretos, iguais ao do pai, e olhos verdes, que nem os dá mãe. Essa criança era exatamente igual às crianças recém-nascidas, mas com duas diferenças, sua pele era azul claro e, em seu braço esquerdo, havia uma marca que parecia com um olho comprido e com um risco, com a ponta curvada, em suas extremidades. São essas diferenças que trouxe muitas outras, como, por exemplo, ter um pai de 224 anos, mas com a aparência um pouco acima dos 30 anos; morar em um local onde não existia sol amarelo, e sim um sol anil que só esquentava o suficiente para sobreviver; e muitos outros detalhes, mas isso você saberá com o decorrer do conto.
Enquanto o pai e a mãe faziam graçinhas e carinhos para o recém-nascido, na porta se encontrava mais duas crianças, uma mais alta que a outra. O mais alto, que estava ao lado esquerdo da porta triangular, tinha cabelos loiros mesclado com o ruivo e olhos castanhos mel, quase dourado. Deveria ter uns 6 anos. Já o mais baixo tinha o cabelo castanho claro e olhos azuis. Deveria ter uns 3 anos de idade.
Sua Majestade Adelany viu as duas crianças e disse:
- Aproximem meus queridos filhos. Veja o novo irmão de vós. – as crianças foram correndo e pularam na cama, mais parecia com um pufe gigante de ar azul bebe que para uma cama, onde a rainha estava encostada em uma cabeceira azul turquesa que ficava pregada na parede azul céu. Os cabelos lisos loiros escuros mesclando com loiro claro, lhe caia pelos ombros.
- Mamãe, como vai chamar ele? – perguntou o mais novo.
- Mark. Meu lindo Matt. – disse Sua Majestade Adelany.
- Legal. Agora eu arrumei um irmãozinho para brincar, não é mamãe? – disse o Matt todo animado olhando, uma hora para a Sua Majestade Adelany e seu mais novo irmão.
- Sim meu amado. – disse a Sua Majestade Adelany com um sorriso bondoso na face.
- Mas não esquece que não pode correr pelo palácio. Não é isso pai? – disse o mais velho com um olhar sério.
- Sim meu filho Mike. – disse Sua Majestade Danner.
- Mãe. Não acha que é muito tempo 49 anos? – disse o Mike.
- Sim meu querido, mas por que está dizendo isso agora? – disse a Sua Majestade Adelany.
- Não acha que demorou muito para me dar mais um irmão? – disse o Mike agora ajoelhado no pufe com as mãos na cintura. A mãe deu uma risada tímida.
- Mas se o Mark viesse antes, talvez seu irmão Matt não tivesse nascido. – disse Sua Majestade Danner.
- É Mike. Eu só tenho 20 anos. – disse o Matt.
- Já entendi. Não precisa fazer essa cara Matt. – disse o Mike quase derrubando seu irmão no chão.
- Muito bem crianças. Agora vamos parar com isso. – disse Sua Majestade Danner. Os dois voltaram a ficar de joelhos no pufe.
- Mamãe. Você e o Mark vão estar na minha festa de 21 anos?
- Vamos. Essa festa é uma das mais importantes. Não podemos faltar.
- Legal. Vou poder apresentar meu irmãozinho para meus amigos.

continua...

A vida em conflito



1°capitulo: Primeira fase – O labirinto.

Corria desesperada, sem saber o fim. A escuridão me envolvia por todo o lado. Meu coração estava acelerado.
- Seu tempo está acabando. – disse uma voz que ecoava no corredor sem fim.
- Me de uma dica. – eu pedia em prantos para a voz misteriosa.
- Siga o seu coração. – como ele queria que eu fizesse isso com tanta pressão? Parei de correr e me sentei no chão. Juntei a cabeça com os joelhos e as lagrimas escorreram pelos os meus olhos. “Como eu queria que nada disso tivesse acontecido. Lembro até agora os 4 meninos lutando para conquistar minha atenção e amor, mas eu não gostava de nenhum deles. Até curtia os planos que eles faziam para isso, mas cansei disso. Por que quis mais emoção? Bendito andarilho”.
- As salas estão ficando mais quentes e logo soltarei o gás mortal. – disse a voz masculina que já estava começando a me irritar.
- Por que você está fazendo isso? – eu disse ainda chorando, mas agora de raiva.
- Não foi você que me pediu para tirá-los da sua vida? – eu estava começando a achar que ele estava adorando isso. Adorando o meu sofrimento.
- Mas não desse jeito. – eu já tinha levantado com a raiva transparecendo em minha face. Imagens dos meninos que estavam presos foram passando pela minha mente.
Alexandro, moreno de pele e de cabelo. Olhos escuros e corpo forte. Adrew, pele branca e cabelo moreno. Olhos escuros e corpo magro. Zac, pele branca e cabelos loiros claros. Olhos azuis e corpo forte. Harry, pele morena clara e cabelos morenos. Olhos verdes e corpo magro.
Lembrei como eles estavam sofrendo presos. Juntei forças e corri com tudo, mas não achava a saída. Só a achei quando bati com tudo e cai desacordada no chão.
“Estava no pátio na minha escola. Adrew tocava uma musica pra mim, na qual parecia mais com uma declaração de amor do que outra coisa. Ele tocava e me olhava com um sorriso carinhoso no rosto. Quando terminou, me perguntou no meio do sorriso:
- Gostou? – ele perguntou com um sorriso e olhando pra mim. Fiquei meio sem graça.
- Bonita. Obrigada.
- Só não é mais bonita que a minha inspiração. – e tentou me dar um beijo. Eu virei o rosto.
- Vamos. O intervalo já acabou”.
Eu voltei para o meu filme de terror particular. Levantei-me e estiquei a mão. Toquei no objeto duro. Desci minha mão e encostei em algo comprido na horizontal. Era uma maçaneta. A girei e uma luz invadiu os meus olhos.

fim do capitulo 1

Uma imagem da Eve



Nome: Eve Mendes

Idade: 17 anos

Data de nascimento: 02/091994

Hobby: Sair com os amigos, fazer compras, assistir um um bom filme no cinema, dançar, viajar e ler.

Sonho: Sonha em ser modelo, ter uma familia boa e ser diplomata.

Signo: Virgem

Curiosidade: Tem uma armario só para seus vestido e coleciona revistas. Tem 1,60 de altura. É judia.

Personalidade: Timida, romantica e feliz.

Lirio Azul



I capítulo – Sentimento estranho.

Eram quase 06h da manhã e Eve acordou com o despertador tocando. Ela se levanta e vai tomar banho. Era seu primeiro dia de aula no 3ª ano do ensino médio.
Eve sempre teve como meta: ser modelo das mais famosas. Ela não parava de pensar que, a cada dia que passava, estava mais perto de alcançar seus objetivos.
Desceu as escadas, onde logo no início, se encontrava sua irmã mais nova Kelly, que disse:
- Bom dia, Eve.
- Bom dia, Kelly.
- Teve aquele sonho de novo?
- Sonhei sim, mas, dessa vez, teve mais alguns detalhes. – disse com uma cara de desânimo e de curiosidade.
- Quais?
- Sonhei que estava em um planeta estranho. Muito diferente do planeta Terra...
- Mas, isso não é novidade.
- Eu não terminei.
- Certo. Continua.
- Lá tinha alienígenas com poderes, mas, diferentes desses que vemos nos filmes. E um deles era mais lindo do que tudo que vi em meus 17 anos de vida.
- Nossa! Esse sonho está cada vez mais estranho. – disse se segurando para não rir do sonho estranho que sua irmã sonhava, mas também achava interessante.
- Eu sei. Mas acho melhor irmos tomar café, senão vamos nos atrasar para o nosso primeiro dia de aula.
- OK.
Tomaram o café e foram para a escola.
Chegando lá, Eve reencontrou suas amigas. A escola não havia mudado nada, a não ser pelas portas da sala e gente nova para todos os lados. Ninguém chamou a atenção de Eve, mas isso mudou quando entraram na sua sala, os seus novos colegas.
Em um canto mais afastado, se encontrava um garoto. Mais lindo, impossível, apesar de ser um tanto estranho. Seus cabelos eram pretos arrepiados e olhos verdes, mas tão misteriosos que Eve não conseguiu desviar o olhar. O garoto continuava a sustentar os olhares. Eve se viu perdida nesse olhar.
- Sra. Mendes. Por acaso você precisa de um mapa para achar seu lugar? – disse o professor trazendo Eve de volta à realidade.
- Ah! Desculpe professor. Já vou me sentar. – disse Eve se dirigindo para seu lugar de sempre. Na terceira fileira das quatro que se encontravam na sala tão conhecida dela. O garoto se encontrava na quarta fileira na última carteira. Eve estava na antepenúltima junto com suas amigas, que se encontravam na segunda fileira, bem próximas a Eve. Ela olhou para trás e encontrou com o olhar dele novamente a envolvendo, mas dessa vez um sentimento estranho correu pelo seu corpo todo. Ela não conseguiu distinguir o que era. Para ver se conseguia alguma resposta, manteve-se olhando para ele como se aquele rosto a ajudasse, mas não conseguiu nada.
- Sra. Mendes! O que eu acabei de dizer?
- Oi? Desculpe professor. Pode repetir?
- Preste atenção mocinha, pois isso vai cair na sua prova de Física.
- Sim senhor. Vou prestar mais atenção.
Depois da bronca que Eve levou, ela não perdeu mais nada da aula, mas ansiava ver aquele olhar misterioso novamente.
Deu a hora do intervalo. Eve saiu com suas amigas, mas meio olhando em volta para ver se encontrava com o garoto. Ela chegou a comentar com suas amigas e Maryse, sua melhor amiga da França, que estava no Brasil por intercâmbio, disse:
- Você gosta dele amiga. Aceite.
- Não é isso. É um sentimento que eu não sei distinguir. Nem sei se é um sentimento. Se eu gostasse desse garoto eu saberia, mas não é o mesmo sentimento que tinha com relação ao Andrew. Eu estava disposta a morrer por ele, mas esse garoto... Não sei o que sinto.
Andrew era o garoto que Eve gostava desde seu 1ª ano do ensino médio. Agora ele se encontrava na faculdade.
- Ele de novo, Eve? Esqueça dele. Agora ele está na faculdade, vocês já perderam o contato. – disse Valentina que também estava no Brasil por intercâmbio.
- De onde você surgiu menina? – disse Maryse – Chega assim sem dizer nada?
- Bonjorno – disse em italiano.
- Esqueceria se a chama não estivesse meio acesa. Ai! – disse Eve colocando a mão no coração, pois sentira uma pontada de dor.
- O que foi Eve? – disse Valentina acolhendo a amiga.
- Uma pontada estranha atingiu meu coração, mas já passou.
As meninas nem perceberam, mas o garoto da sala estava olhando-as entre as sombras. Assim que viu Eve gemer de dor, saiu de perto.
- Ai menina. Assim você assusta a gente. Não faça mais isso. – disse Maryse.
- Tudo bem. Vamos comer.
Seguiram para a cantina da escola e compraram seus lanches. Comeram andando. O sinal bateu e elas apertaram o passo.
- Meninas, podem ir. Tenho que beber água. – disse Eve se afastando das amigas.
- Não quer companhia?
- Não. Não precisam ficar. É sério. Não quero que percam a aula. Daqui a pouco chego na sala. – e ela foi, então, para outro lado.
Depois que Eve terminou de beber água, acabou esbarrando de frente com um menino. O caderno que levava na mão caiu no chão, espalhando as folhas soltas que estavam no caderno. Os dois começaram a pegar as folhas. Eram anotações que Eve e suas amigas fizeram durante as aulas anteriores. Neste momento, Eve viu quem era o garoto que esbarrou. O menino de olho verde.
Terminaram de recolher e, quando ela pegou as folhas da mão dele, seus olhos se encontraram. Imagens felizes e tranqüilas do passado dela começaram a aparecer.
Voltara à realidade quando o menino se levantou e seguiu seu caminho. Eve fez o mesmo e viu, assim que chegou na sala, que o menino entrou antes dela.
A aula estava preste a começar. Eve sentou-se perto de suas amigas, Maryse e Valentina.
- Eve? O que foi? Por que está com essa cara?
- Ah, Vali! Está vendo aquele menino ali no canto? – disse olhando para o garoto de olhos verdes.
- Hum.
- Parece que ele mexeu em algo dentro de mim, ou tem algum mistério.
- Nossa! Isso pra mim é paixão! Você deve estar gostando dele. Finalmente esqueceu o Andrew.
- Como eu disse no intervalo, eu não sei.
- Não sei como é aqui no Brasil, mas, na França, de onde eu vim, chamam isso de outra coisa. – disse Maryse fazendo uma brincadeira do que Eve havia dito. Lá significava desejo de ter uma noite amorosa, no ponto de vista da Maryse.
A aula começou. Eve não olhou para o garoto novamente para prestar atenção na aula e, no final da manhã, Maryse disse:
- Vamos para o shopping?
- Vamos! – disse Valentina toda sorridente.
- Não sei. – disse Eve meio desanimada e pensativa.
- Ah, Eve, vai com a gente. – disse Maryse ficando triste pelo fato da amiga não querer ir, fazendo cara de cachorro abandonado.
- É. Vai ser divertido. Podemos pegar um cinema, comer alguma coisa, fazer compras. – disse Valentina tentando levar a amiga com elas.
- OK. Vamos.
- Isso.
- Você não vai se arrepender.

As três foram para o shopping, assistiram a uma comédia romântica e comeram no Mcdonalds. Quando Eve ia morder seu lanche, viu o garoto com mais dois caras passando por entre as mesas.
- O que você havia me dito, Valentina? Que eu não ia me arrepender? Acho que você se enganou. Quero ir embora. – disse Eve enraivecida com a amiga e se levantando.
- Ah não. Você não vai a lugar nenhum. – disse Maryse, segurando-a pelo braço, não a deixando partir. – Você vai sentar aqui novamente, terminar seu lanche e depois vai falar com ele.
- Não vou falar com um garoto que me persegue por todos os lados. Ai!- disse Eve voltando ao seu lugar com o puxão da amiga. – Meu braço está doendo por sua causa. Reze para ele não ter saído do lugar ou ter torcido. – disse massageando o braço. Ao mesmo tempo, o garoto massageava o pescoço.
- Por que está massageando o pescoço, Mark? – disse Matt, irmão do meio, pois ele era o mais novo, e Mike, o irmão mais velho.
- Ele está doendo e não sei por quê. – disse ele já sentado com os irmãos em uma mesa meio afastado das meninas.
- Nossa! Quem são os amiguinhos do seu garoto, Eve? Eles são lindos! Assim como o seu. – disse Valentina olhando para trás onde estava Mark e seus irmãos.
- Não sei e prefiro não saber. Se eu fosse vocês, não olharia tanto. Não se sabe o que pode acontecer se eles retribuírem seus olhares.
- Eu não ligo. Qual será a cor dos olhos? – disse Maryse.
- É sério Mary. Quando eu olhei nos olhos do garoto de olhos verdes, eu vi várias coisas. Pelo menos não eram ruins.
- OK. Você ganhou. Vou terminar de comer meu lanche.
- É ela, Mark? – disse Matt olhando para Eve, aos cochichos com o irmão, para Mike não ouvir.
- Quem? – disse Mark parando de massagear o pescoço por um tempo para ver a quem o irmão se referia. A dor passou assim que ele a viu.
- Ai! – disse Eve levando a mão ao coração novamente, discretamente. Mark desviou o olhar na mesma hora e a dor que ela sentia, foi embora.
- O que foi menina? – disse Valentina.
- Nada. Já passou.
- É ela, sim,... – disse olhando para baixo com um tom de desânimo na voz. – mas, como você soube?- também aos cochichos.
- Eu observo. Seu pescoço começou a doer na mesma hora que o braço daquela menina. Vocês têm alguma ligação, mas ainda não consegui ver. Ela está meio confusa com o que sente. Não sabe o que sente por você e nem sabe se é um sentimento. Seu coração ainda não está limpo do seu último amor. Só o que eu ainda não entendo é o que você sente por ela e como conseguiu se descontrolar.
- Eu também não sei.
- Eve. Vamos fazer compras? – disse Valentina, que já terminara de comer o seu lanche.
- Vamos. Preciso mesmo sair daqui. – disse Eve se levantando com a mão na cabeça, pois estava doendo, mas não contou para as suas amigas. Maryse as seguiu.
- Mas, vou dizer uma coisa, elas são bonitas, mano. – disse Matt as olhando partir.
Mark não olhou, pois já estava entendendo as coisas. Então, respondeu sem olhá-las.
- Sem distração rapazes. Estão esquecendo da nossa missão? Não podemos ter relacionamentos aqui. Mantenham seus disfarces e se concentrem no objetivo.
Ninguém disse mais nada por um tempo. Matt foi quem quebrou dizendo:
- Foi mesmo uma boa idéia virmos para um local com tanta gente?
- Não tem problema. Quanto mais gente, mais as conheceremos, dando mais chance da nossa missão ter resultados positivos. Estamos preparados.
- Certo.
O trio masculino se levantou e foi embora olhando em volta, analisando cada face que seus olhos alcançavam e anotando tudo na mente, para depois, essas informações serem registradas.
No dia seguinte, Eve já não queria ver o Mark. Não se conformava que teria que aturá-lo até o final do ano.
Na última aula, antes do intervalo, aconteceu uma coisa que a deixou mais irritada com o menino.
Era aula de literatura e Eve, mesmo não gostando muito dessa aula, entendia bem do assunto. Sempre tirava as maiores notas. O professor fez uma pergunta para a sala.
- Vamos rever algumas coisas do 1°ano. Iracema é uma obra literária de qual escola?
Eve sempre respondia, mas ficou, a princípio, receosa, pois o assunto era do 1° ano.
- Romantismo. – disse ela já confiante do que dizia.
- Não. É do naturalismo. – disse Mark antes do professor corrigir – pois Iracema é comparada com a natureza, o livro inteiro. Não só ela, mas todas as personagens.
- Isso... – tentou dizer o professor.
- Mas, o ponto principal é o relacionamento da Iracema com o Branco. Então é romance.
- Romantismo não é a mesma coisa que romance. Um exemplo é Romeu e Julieta. – disse Mark no mesmo tom de voz que iniciara, e confiante.
- Mas...
- Basta! Os dois. Ou ficam de boca fechada o resto da aula ou vão ambos para a direção, no mesmo instante. – disse o professor irritado com aquilo, mas também meio desorientado. Os dois permaneceram em silêncio – Muito bem. Sra.Mendes, o Sr. Danner está correto. Iracema é uma obra do naturalismo.
- Mas...
- Mas nada. Ele está certo. Chega de discussão.
Eve olhou para o Mark, fuzilando-o com os olhos. Ele não pareceu ter visto, pois se manteve com o sorriso da vitória.
A aula termina e ela sai apressada se remoendo por dentro. Suas amigas a seguiram.
Ela se sentou em um banco com as suas amigas, ainda com raiva. Olhou em volta e viu o garoto no outro banco lendo um livro. Quando ela olhou, ele retornou o olhar. No mesmo instante a raiva se fora e ela se viu no olhar profundo, perdida, como antes.
- Eve. Onde você está? – disse Maryse que se encontrava ao lado.
- Ah! Desculpe, Mary. O que estava dizendo? – disse desviando o olhar do garoto, na qual fez o mesmo voltando a ler o livro.
- Eu falei que gostei muito do garoto loiro que estava com o seu garoto ontem. Se eu o conhecesse, o beijaria.
- Olha! A inocente Mary desabrochando. – disse Valentina. – então o loiro é seu, o meu é o ruivo e o da Eve, é o moreno.
- Pára, Vale. O moreno não é meu. Ele nem sabe da minha existência.
- Para alguém que não sabe da sua existência, sustentou bastante o seu olhar. E o debate na sala, não conta?
Eve não respondeu, mas ficou vermelha. O sinal tocou e as meninas voltaram para a sala de aula.
A manhã acabou e Eve estava voltando para casa, a pé, como sempre. Na praça, que ficava ao lado da escola, estava uma aglomeração de pessoas dizendo “Briga, briga...”. Eve foi até lá para ver quem estava brigando. Passando pelas pessoas, conseguiu chegar ao centro, onde o Mark e um garoto estavam brigando. Pelo estado do garoto, Mark estava vencendo, até ela chegar, pois, assim que ela chegou, ele a olhou e o garoto aproveitou a oportunidade da distração. Deu um soco no Mark que fez o nariz dele sangrar. Ele ia reagir, mas ela entrou no centro e disse:
- Pára com isso os dois. A diretora vai chegar e vocês vão ser pegos.
Mark parou, mas o outro garoto se aproveitou novamente, mas agora dela, dizendo:
- Que lindo! A namoradinha veio salvar o namorado, mas eu só paro se você me beijar. – disse ele dando um soco na barriga do Mark que o fez gemer até ceder os joelhos.
- Pára. Pode me beijar. – disse Eve se perguntando por que essa preocupação toda, sendo que sentia ainda raiva dentro de si.
- Assim que eu gosto. – o garoto veio na direção dela e lascou um beijo. Mark, quando viu aquilo, queria pular em cima do canalha, mas não precisou, pois a Eve empurrou o grandalhão e deu um soco na cara dele, que deixou a marca de sua mão.
- Por que eu continuaria a beijar um cara como você, que pensa que é valentão só por ter mais músculos e por ser popular? Mas, acho que inteligência vence músculo. Olha pra mim. Acabei de te enganar. Pensou mesmo que ia me derreter nos seus braços? Prefiro caras inteligentes e não popular. Pessoas como você, quero ficar longe! Vem comigo. – disse para Mark. O mesmo esquecera o que ocorreria se continuasse a olhá-la. Ele se levantou com um pouco de dificuldade e os dois deixaram a aglomeração de pessoas. Assim que saíram de perto das pessoas, ela se curvou, com a mão no coração e com os olhos fechados para controlar a dor.
- Olha pra mim. – disse Mark, esquecendo das suas dores para ajudar Eve, e ele desesperado – Por favor! Eu posso te ajudar. – ela olha para ele e colocou a mão sobre seu ombro – Isso. Continua olhando pra mim que a dor vai passar. Acalme-se e respire – ela segue os comandos. A dor vai diminuindo aos poucos - Isso. Passou? – antes de responder, ela fecha os olhos para respirar fundo, tira a mãos do ombro dele e volta a ficar reta.
- Sim. – disse abrindo os olhos, mas ele não estava mais ao alcance de sua vista. – Ai! Esse garoto! – disse batendo o pé no chão fazendo a raiva voltar mais forte do que antes.
Mark chegou a sua casa. Seus irmãos o aguardavam na sala. Mike falou:
- Por que demorou? – disse muito sério – O que aconteceu com você? Não fez nada que colocasse a nossa missão em risco?
- Se você se meter em uma briga, coloca nossa missão em risco, e eu não poderei fazer nada por você.
- Foi uma briga?! E a nossa identidade, onde fica?
- Relaxa. Não fiz nada demais. Foi uma briga normal de dois adolescentes com a adrenalina à flor da pele.
- Mas como você se meteu nessa, cara? – perguntou o Matt, que não havia dito nada até aquele momento.
- Um cara que ficou me irritando na saída. Falou que eu era bicha, pois só menina é quem estuda muito. Falei mal dele também. Ele não gostou e foi pra cima de mim.
- Mas, como você pode se descontrolar assim, Mark? Se saísse um pouco da linha, colocaria nós três em uma enrascada. É bom não fazer mais isso, senão nossos pais vão ficar sabendo. – disse Mike olhando seriamente para Mark com um olhar gelado, mas, Mark se manteve firme nas palavras que diria a seguir.
- Você não precisa metê-los nos meus problemas. Eu já tenho 19 anos, sou bem grandinho pra tomar conta da minha própria vida. Além de eu ter estudado um pouco o garoto. Tenho mais algumas informações para acrescentar na pesquisa.
- Que bom que você lembrou um pouco das suas responsabilidades, mas aquela menina está mexendo com você. Te infectando.
- Me deixa, Mike. – disse com raiva, entrando no quarto, batendo a porta.
- Você não acha que foi meio duro com ele, Mike?
- Ele precisa ter novamente o autocontrole, Matt. Se ele fizer mais alguma coisa que nos ponha ou ponha nossa missão em risco, vou tomar medidas radicais. Nossa permanência aqui depende da finalização da nossa missão.
- Pensei que estava louco para voltar para casa.
- E estou, mas sem os resultados da pesquisa, não vai ter como voltarmos, pois são nossos pais que nos tira daqui. Além daqui ter algumas riquezas que é do interesse de todos. Sem contar que nossos pais colocam o seu povo em primeiro lugar. Então ele quer o melhor para eles. Se nós não tivermos os resultados, vamos voltar para casa sem saber onde esconder a cara e virão outros. Pelo meu orgulho, quero eu ter os resultados e voltar com glória para o nosso lar.
- Como você só pensa em si. Não parou para pensar que o nosso destino pode estar além do nosso lar?
- Não existe lugar melhor que nosso lar. Isso nunca vai mudar. Por acaso você encontrou algo melhor?
- Não, mas acho que o Mark sim. – e bateu no quarto do Mark.
- Mark, posso entrar?
- Pode. – disse irritado. Matt entrou e fechou a porta.
- Olha, não fica zangado com o Mike. Ele só quer o melhor pra você. – engoliu em seco o que falaria, pois ele sabia que não era totalmente verdade.
- Com certeza. – disse sarcasticamente. Matt não diz mais nada e sai do quarto do Mark, indo para o seu, deixando o Mike sozinho com os seus pensamentos.
- Será que o Matt está certo? – disse Mike para si e uma voz em sua cabeça respondeu.
- Não meu filho. Você é quem está certo. Não dê ouvidos ao seu irmão. Sabe qual será a recompensa se me trouxer o que desejo? Seu maior desejo será realizado.
- Tem razão. Serei rei e meu orgulho não será quebrado.
- Esse é o meu filho. Não esqueça...
- Cumprir a missão custe o que custar, pois nosso povo depende disso.
- Muito bem. – e a voz foi embora.

fim do capitulo 1