Nos primórdios de Camd, quando ainda existia magia, as selvas estavam inteiras, e as poucas civilizações que existiam ficavam sobre a mata, surgiu um pai da criação. Quem era ele? Um mago chamado Freiry Lupim. Um homem de pele com um azul bem claro, quase que branco. Cabelos crespos e grisalhos. Nariz grande e pontudo. Olhos pequenos e pele enrugada, mas tinha um físico saudável e forte, que o permitia andar muitos e muitos quilômetros em poucos dias, subir grandes arvores até o seu topo. Têm uns 1000 anos.
Ele era um observador da lua e da natureza. Toda noite ele subia em uma grande arvore e ficava a olhar para grande lua azul brilhante que quase tocava o topo de uma colina. Desse ponto de vista ele conseguia admirar as duas coisas que mais amava.
Em uma noite de lua cheia, ele se pega falando sozinho do quanto azul e grande a lua. Assim, um sentimento estranho lhe passou pela mente. Solidão.
- Como queria alguém para compartilhar meus sonhos e desejos.
De repente ele imagina um ser pequeno, redondo como a lua cheia, com grandes pés, e macio como a terra fofa.
- Hora de criar. – disse o mago. Na mesma hora ele desceu da arvore em um salto e se pões a andar
Caminhou até a colina que estava próximo da lua. Caminhou durante 2 dias, deu um grande salto e chegou no topo da colina. Por muito pouco ele não tocou na lua, mas não ia deixar de fazer isso.
Da terra moldou uma bola pequena com grandes pés.
- É para eles poderem saltar e, assim, conseguir alcançar a lua algum dia.
Em seguida moldou as pequenas mãos.
- Como serão pequenos, não comeram muitas frutas, mas serão fortes para poderem carregar grandes quantidades.
Com galhos finos fez antenas.
- Terão uma ótima audição para poderem se proteger dos grandes predadores que criei nessa selva imensa.
E por fim tirou duas pequenas partes da lua e os colocou no ser que estava criando.
- Com pingos de lua terão uma visão magnífica, onde poderão ver pequenos detalhes e alcançar um grande campo de visão, como se vissem do alto, assim como a lua.
Mas o mago percebeu que precisava de algo a mais para o ser se tornar o companheiro que ele tanto almejava.
Assim fechou os olhos e tocou a mão direita dele entre as antenas do ser. Começou a recitar um canto.
- Dá lua se fez a visão. Da terra se fez o corpo. E de Freiry Lupin se fez o conhecimento. Conhecimento é poder e do poder surgi à magia, a magia da vida da natureza. Viva Flup.
Pingos de lua caíram sobre o ser e uma luz envolveu o Freiry o Flup. A luz se misturou com a terra e o mago finalizou.
- Agradeço o poder da terra e da lua. Eu, Freiry Lupin, interrompo a ligação.
A luz sumiu, a terra abaixou e o Flup acordou.
- Sou Luna e vou ser sua companheira. – disse o Flup por pensamento.
- Não acredito. Eu consegui criar um animal parecido comigo. Por ser o criador dos animais desse planeta, comunico-me por pensamento com todos os animais, mesmo eu não sendo igual a eles.
- Verdade. E por você ter tocado em minha cabeça, nossos pensamentos se ligaram, mas só posso falar com você, Mag. E por isso sou toda sua e de mais ninguém.
- Mas se encontrar com alguém muito próximo de mim, poderá se comunicar com ela também, pois eu e a pessoa já nos entendemos quase perfeitamente.
- Sério, Mag? Legal. Então você entenderá um outro Flup que é próximo de mim?
- Sim, mas você é a única, Luna.
- Por ter sido criada da terra que tem infinitos grãos, quando tocada pela água e pela luz, posso me multiplicar, mas as multiplicações serão diferentes de mim por dentro.
- Quanto mais é atingida por água, mas é multiplicada?
- Só se eu quiser.
- Mas é muita responsabilidade por alguém que acabou de nascer.
- Você é o meu criador Mag. Você pode fazer o que quiser comigo.
- Posso colocar tempo em você?
- É melhor.
Então o mago tocou no Flup novamente e fechou os olhos. Em seguida começou a recitar um novo canto.
- Tempo infinito. Corpo finito. Limete de força. Limite de espaço. Tempo que nunca para, mas muito tempo para um ser. Agora você, Luna, da raça Flup, será mortal. Conseguirá morrer quando seu corpo não suportar mais.
Logo em seguida, o Flup Luna, enconlheu e seu vocabulário diminuiu.
- ´Brigada Mag. Agora estou pronta para aprender e crescer.
Mas o mago não soltou o Flup e continuou a cantar.
- Obrigada Luna por aceitar o encanto. Agora ele passará de geração em geração para nunca acabar. – e soltou o Flup. O mesmo pulou no ombro do Freiry Lupim e perguntou:
- Por que deu o nome d minha raça de Flup?
- Por causa das letras F e L. vamos para casa. No caminho vou explicar o mundo em que vivemos.
Fim
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