Meteorito de fogo


Introdução:
Olá, sou Eve Mendes. Tenho 17 anos e estou no 3º ano do Ensino médio.
Junto com minhas amigas, Maryse e Valentina, ajudamos uma pessoa diferente de nós e ser feliz.. Quem é essa pessoa? É o meu namorado atual, Mark Danner.
Eu e minhas amigas pesamos que ele era um garoto normal que só gostava de ficar sozinho, mas estamos enganas.
Ele e seus irmãos, Mike e Matt, não são normais. São alienígenas que viram para terra para completar uma missão que o pai dele lhes ofereceu. Tinham que pesquisar as condições do planeta terra para viram explorá-lo depois com todo seu povo. Isso por que não há mais muitos recursos naturais em seu planeta. Com isso eles se tornaram insensíveis e só se preocupavam consigo próprio, ou seja, só o que importava era o povo deles e mais nada.
Mas isso mudou quando o Mark liberou sua corrente em mim, acabando se apaixonando. Eu não tinha entendido de inicio, mas depois comecei a me apaixonar por ele, mas só ficou mais forte quando ele ficou muito doente e eu senti uma ligação extremamente forte por ele. Era uma ligação onde um sentia o que o outro sentia. Onde eu podia ajudá-lo mais tocando em alguma parte do seu corpo a medicá-lo.
No entanto essa ligação entre nós não foi aceita pelo os irmãos deles, em especial pelo o Mike, o fazendo querem me matar. E quase conseguiu, mas o Mark me salvou e por pouco não se salva. Mas essa caçada não acabou nisso, Mike ainda conseguiu me seqüestrar e, para piorar, quando o Mark , há pouco tempo, tinha me pedido em namoro e eu estava de férias na Itália, na mansão da Valentina.


I Capitulo – Novo ambiente
Em uma selva com uma aparência muito diferente ao que somos acostumados, Eve acorda em meio a uma trilha muito fechada.
- Onde estou? – disse ela se sentando para depois levantar. Olhou a si própria e vi que se encontra com um vestido champanhe, frente única, com o comprimento um pouco abaixo do joelho – Por que estou vestida assim? – e uma pontada na cabeça a fez fechar os olhos. Algumas lembranças voltavam à tona e ela entendeu – Eu tava na festa da Valentina, na Itália. Ai, eu recebi uma mensagem do Mark que queria me ver, mas não era ele. Era o Mike que me fez dormir e me trouxe para cá, mas ainda não sei que lugar é esse.
E começou a olhar em volta. Viu várias árvores com folhas azuis e frutos roxos. O tronco era azul mais claro que o das folhas. Flores rosa e azul no solo. Vários sons de animais podiam ser ouvidos, mas não eram tão conhecidos, eram mais ferozes.
Eve se levantou surpresa, com os olhos arregalados e o queixo caído. Ela não estava mais em seu lar, no planeta Terra, estava no seu futuro lar, no planeta do Mark.
Uma dor apertou seu coração e algumas lágrimas começaram a escarpa-lhe pelos olhos. Não eram lágrimas de medo, eram lágrimas de saudades. Saudades do seu amado, saudades das suas amigas, saudades dos seus pais e irmãos. Ela estava sozinha em um planeta desconhecido onde, provavelmente, pelo som dos animais, existiam feras horríveis que a comeria por inteiro.
Eve se sentia uma inútil, uma indefesa garotinha, se comparar com a imensidão do local em que estava. Isso a fez sofrer mais e se agachou, segurando seus joelhos.
- O que vou fazer? Não sei como sobreviver em uma mata onde tem animais selvagens que podem me atacar a qualquer hora. Mark. Preciso de você. – e deixou se consumir pelo choro e soluções.

Nesse mesmo instante, Mark acorda suando frio e respirando rápido demais.
- Eve. – disse apavorado e aos prantos. Matt se aproxima e senta na beira da cama.
- O que aconteceu, Mark? – disse Matt olhando para o rosto suado no irmão mais novo.
- Matt. A Eve já está desaparecida há três semanas. Já procuramos por toda parte, mas nenhum sinal. Agora, parece que ouvi ela me chamar, mas por que só agora? A sua voz era chorosa. Ela está em algum lugar que a está deixando apavorada. E ela não é a única.
- Eu sei. Todos estamos preocupados, até os pais dela que não estão sabendo do desaparecimento da filha, mas estão ficando inquietos, pois não receberam nenhum noticia dela ainda.
Mark não disse nada, só ficou olhando para o nada. Mark era o que estava pior. Parecia que estava sofrendo uma depressão profunda. Nada o animava, mas ele não deixa isso muito claro para todos, só para o Matt. O mesmo chegou a ver o irmão mais novo a chorar durante a noite. Sem contar que o Mark não se alimentava direito e isso o estava deixando doente, fraco.
- Mark, vamos descer e comer algo. Você precisa de forças para resgatar a Eve, seja lá onde estiver.
- Eu tenho que achar ela. Temo que o pior possa acontecer. – ao mesmo tempo em que falou, ele levou as mãos para os olhos. Matt ouviu pequenos soluços abafados. Com uma das mãos ele segurou firme no ombro do Mark.
- Isso eu tenho certeza que não aconteceu. Se tivesse acontecido, tenho certeza que você saberia. – e aproximou o irmão para mais perto de si, o envolvendo com um dos braços – Eve. Seja forte. Nós vamos te achar. – pensou o Matt.

- O que? – disse Eve ouvindo uma voz fraca dizer em sua mente “Eve. Seja forte. Nós vamos te achar” – Matt? Mas como?
Essa voz renovou as forças de Eve, pois a fez sentir que não estava tão sozinha. A mesma limpo as lágrimas que secavam em sua face e se levantou decidida.
- Mark, não vou desistir. Vou esperar por vocês.

Mark se afastou do abraço do irmão e o olhou confuso.
- Acho que acabei de ouvi-la novamente. O que está acontecendo?
- Isso eu não sei, mas vou descobrir. Agora vamos. Precisamos descobrir onde a Eve está. – disse o Matt tentando parecer confiante, mas, na verdade, se sentia mais confuso que o Mark. Ele realmente precisava entender o que estava acontecendo. Ele sabia que o amor dos dois era forte, mas não estava acreditando que um podia ouvir o outro por pensamento.
“Será que o Mark está pirando de vez?” – pensou Matt.
Eve não sabia o que teria que fazer primeiro, mas de uma coisa tinha certeza, a noite estava chegando e ela precisava encontrar abrigo ou montar algum.
- Melhor eu começar a andar por ai, mas tenho que tomar cuidado com os animais. – e começou sua caminhada pela terra desconhecida.
Cada vez que ela entrava mais a fundo na floresta, mas coisas estranhas ela via, como uma espécie de bolinha peluda que pulava em algo mole, gelatinoso. Quando o bichinho parava de pular, o objeto mole tinha a aparência de uma pedra.
- Pedra mole? Só não me diga que a água é dura?
- Algumas sim. – disse uma voz fininha e feminina.
- Quem disse isso? – perguntou Eve para ninguém em especifico. Ela ficou olhando ao redor, mas não ouvia a voz novamente. Até olhar para pedra e não ver o bichinho que pulava. No entanto sentiu algo pulando em seu ombro direito. Eve virou o rosto e viu o bichinho, na qual, agora ela reconhecia, era peludo, azul, tinha antenas pretas e olhos pretos com vários potinhos pequenos brancos. Eve não via nariz nem boca, mas conseguia ouvir o bichinho.
- Quem é você? Nunca vi sua espécie aqui. É algum tipo de ogro feminino sem pêlo no corpo e um pouco na cabeça? Se for um ogro, é um ogro que eu não tenho medo. E por que você não é azul?
Eve estava abismado com o que vi. Um animal estava mesmo falando com ela e isso a estava deixando apavorada. Por isso ela não conseguiu dizer nada, só ficar olhando para aquele animal estranho.
- Não vai dizer nada? Eu sei que você sabe falar porque eu ouvi sua pergunta. Fala, por favor. – disse o bichinho olhando fixamente para a Eve. A mesma ficou olhando para aqueles grandes olhos pretos e viu um brilho nesse olhar. Parecia que o animal iria chorar. Eve fechou os olhos e respirou fundo.
“Vamos lá Eve. Você esqueceu que está no planeta do Mark? Como vai sobreviver aqui se ficar assustada toda vez que ver um animal diferente? E esse bichinho até que é fofinho”.
- Sou humana. Realmente não sou daqui, mas o que é você?
- Sou o menor animal dessa floresta, por isso que minha espécie está quase extinta. Não acabamos ainda porque somos ótimos estrategistas. Me chamo Flup.