sexta-feira, 11 de maio de 2012
Luz da vida
Magia, essa é uma palavra que os camderianos que conhecemos não acreditam mais com tanta fé quanto antigamente. No entanto, essa não foi a primeira vez que aconteceu, mas, diferente do que é atualmente, essa foi uma palavra anulada. Mesmo assim, ainda havia um ser que acreditava, mas era na magia negra.
Assim, vamos voltar ao tempo. Voltaremos nos tempos em que a selva dominava todo o planeta. Em que as cidades flutuavam sobre as copas das arvores. Onde quem governava era Sua Majestade Casandra. Sim, não era o rei que governada nesse tempo.
Sua Majestade Casandra era uma jovem de 500 anos. Era linda e amorosa. Amada e respeitados por todos da população. Tinha pele anil, olhos azulados e esverdeados, cabelos castanhos caindo até o pé. Era calma como uma brisa suave. Delicado como um flor. Sincera como a água. Sempre usava roupas leves e delicadas. Nada muito justo ou apertado. E para deixar sua imagem mais explendida, era a maga mais poderosa de todo o planeta, só perdendo para o Freiry Lupim, o mago da criação da vida selvagem. Sua Majestade era conhecida como a maga do vento e do ar, mas só alguns a chamavam assim. Esses eram os magos da corte, que são da população, mas nasceram com o poder da magia. Eles eram muitos raros.
Assim, como existia os que a respeitavam, também tinha os que a invejavam, assim como os magos. Esses que os odiavam acabaram formando uma aliança, onde, quem liderava era um camderiano chamado de Dupla Face, pois tinha duas personalidades, mas ambas não gostavam da Sua Majestade.
Com a formação do grupo, Dupla Face planejou uma maneira de tirar a Sua Majestade do trono e ser mais poderoso que a mesma. De inicio eles protestaram, porque era muito perigoso, mas Dupla Face disse que eles também se tornariam magos, temporariamente, para juntarem poder o suficiente para nunca mais perder seus poderes. Assim eles concordaram.
O plano foi posto em ação no dia seguinte. Sorrateiramente Dupla Face chegou nas extremidades da cidade e desceu para a floresta, com a ajuda de um cesto grande presa a um cipó resistente. Ele desceu sabendo que era proibido pela segurança de todos.
Ao chegar, se pões a andar pela selva sem parar. Até que chegou em uma cachoeira e entrou em uma caverna onde as rochas eram duras, diferentes das demais pedras e rochas que tinha na selva.
A caverna estava escura e não foi clareando com o decorrer da caminhada.
- Quem ousa entrar em meus domínios? – disse uma voz forte, grossa e poderosa. Quem a ouvisse sairia correndo de medo, mas Dupla Face permaneceu onde estava.
- Dupla Face, oh grande mago das cavernas das cachoeiras. Vi para lhe propor um acordo.
- Continue camderiano.
- Dê-me magia psíquica que lhe dou o controle dos pensamentos do povo de Camd.
- O que tu pretendes fazer com tal poder?
- Tu saberás quando eu por meu plano em ação.
A voz grossa ao disse nada, mas Dupla Face sentiu algo fino prender seus pulsos e tornozelos. Logo em seguida uma corrente elétrica atingiu seu corpo todo. Conseqüentemente ele começou a gritar, mas foram abafados pela voz do mago da caverna que começou a cantar um encanto:
- Poder é magia, magia é usada, é transmitida, é passada, mas uma condição se enfatiza. Por noves meses será esgotada e seu hospedeiro será dissolvido e voara de volta para seu transmissor. Magia será transmitida. Seguidores será necessário, mas experimentos será preciso. Agradeço a magia da cachoeira e a força das rochas. Eu, mago da caverna da cachoeira interrompo essa transmissão. – e Dupla Face é solto, caindo desacordado no chão duro da caverna. O cipó envolve a testa do Dupla Face e o mago volta a cantar: - Pensamento que move sua espécie, pensamento que será evoluído. Agora pensamento que será ouvido, controlado e usado pelo hospedeiro em seus mesmos. Ampliado pelo numero, mas diminuindo pela intensidade. Não é ilimitado, mas ao chegar ao seu limite, enlouquecerá seu portador. Agora meu trabalho foi feito e agradeço o poder da cachoeira e a força das rochas para interromper essa transmissão. – e o cipó se desenrolou da testa do Dupla Face que ainda estava desacordado. E, seguida o cipó envolveu todo o corpo do Dupla Face – Essa espécie é muito frágil, mas esse aqui conseguiu suportar bastante e mesmo inconsciente, conseguiu receber os dois encantos. Vou ser mais poderoso quando ele voltar para mim – e começou a recitar outro encanto – Dupla Face completou seu objetivo. Agora volte para seu destino. Que os ventos o levem e que o ar o transporte. Eu, mago da coverna da cachoeira interrompo esse encanto quando Dupla Face chegar no lugar de onde veio.
Dupla Face colocou seu plano em ação no dia seguinte. Iniciou com seus aliados.
- Assim os experimentos já foram feitos. – pensou consigo.
Em seguida, junto com o seus aliados, partiram para o povo.
- E seguidores já tenho. – pensou ele consigo.
Mas vocês devem estar querendo saber por que ele está fazendo isso. Pois bem, vou explicar começando com a cidade que flutua.
Como vocês já devem ter percebido, a cidade que flutua permanece onde está com a magia que vem de origem da Sua Majestade Casandra. Mas Sua Majestade é tão poderosa por que seu povo acredita nela. Sem a crença do povo, ela não passa de uma simples maga. Sendo assim, se o povo parar de acreditar nela, ela enfraquece e Dupla Face poderia assumir o poder.
A cidade começou a desmoronar, mas ninguém havia percebido ainda. A rainha já estava fraca, mas conseguia disfarçar, e soube que algo estava errado. E essas suspeitas se confirmaram quando um dos magos da corte veio desesperado ao encontro da rainha.
- Vossa Majestade. As extremidades da cidade estão desmoronando e a cidade está caindo. Já perdemos cinco metros de altitude.
- E quanto a população? – disse a rainha com sua voz suave e doce. Quem a ouvisse nem pensariam que ela poderia estar fraca.
- Parece-me que vosso povo não percebeu o que está acontecendo ao seu redor.
- Explica-se mago.
- O vosso povo estás nos portões do palácio, protestando, e estão muito enfurecidos. É com muito esforço que seguramos os portões.
- Reúna os magos disponíveis e tente acalma-los. Já irei sair.
- Sim, minha rainha. – disse o mago fazendo uma reverencia e saindo os aposentos de Sua Majestade. A mesma ficou para fazer um momento de meditação para reunir mais forças.
Os magos não conseguiram acalmar o povo. Sua Majestade finalmente saiu, mas não andando, e sim flutuando a uma altura que o povo pudesse vê-la. A mesma olhou para todo o seu povo e reparou que apenas um cidadão não estava tentando derrubar os portões do palácio. Esse cidadão era Dupla Face, que estava observando o seu trabalho do alto de uma casa, com um meio sorriso estampado na face.
- O que tu fizeres com meu povo? – perguntou a rainha para o Dupla Face.
- Ele só nos mostrou a verdade. – disse uma voz entre o povo enfurecido.
Sua Majestade tentou argumentar com seus súditos depois que eles lhe falaram o motivo do protesto, mas não teve resultados positivos. Assim concluiu que seus súditos estavam sobre um encanto das trevas e o causador é o cidadão que observava.
- O que tu queres, Cameron? – disse Sua Majestade lembrando do rosto do Dupla Face.
- Seu trono Casandra. Além disso quero que todos da cidade sejam magos poderosos. – disse Dupla Face por pensamento. Sua Majestade respondeu da mesma maneira.
- Sabes que quem não nasceu com a magia circulando o seu corpo, se tentar ser mago, pode morrer no processo. Não sei como tu conseguires ter magia sem morrer, mas vejo que não os conseguiu sem condição. Seu corpo está se deteriorando ao poucos. Em um a dois meses tu morreras dissolvido. – disse a rainha ainda pelo pensamento. Dupla Face teve um momento de medo, mas logo se recompões.
- Isso não acontecerá, pois acumulei muito poder. – disse ele por pensamento.
- Esqueça dessa loucura Cameron. Sei como te salvar. – respondeu a rainha por pensamento, mas estava ficando mais fraca a cada momento.
- Nunca – agora ele respondeu em voz alta. O povo finalmente conseguiu entrar, mas pararam em seguida, confusos. Dupla Face acabara de cair do telhado. Seus olhos só se via o branco. Ele se retorcia inteiro. Quase que automaticamente, Sua Majestade ficou um pouco mais forte para, assim, salvar sua cidade e seu povo, onde, agora, perceberam que a cidade estava caindo e entraram em pânico. Começaram a correr desorganizadamente e sem uma direção específica. A rainha subiu mais alto e disse em voz alta:
- Da terra ergue-se para o alto. Do alto preste a cair. Vento está no céu. Céu acima das copas da arvores. Vento e ar juntos ficarão, para o desastre ser impedido. O céu é meu refugio e lá permanecerei. Vento substitua carne. Ar substitua osso. Juntos a Luz da Vida se formara e impedirá o sofrimento – essa ultima parte soou muito mais forte, acompanhando com Sua Majestade erguendo os fracos para formar uma V. Um vento muito forte bateu nos rostos dos camderianos. A cidade parou de cair bem a tempo de não destruir a selva que estava abaixo da cidade, e o povo parou para olhar sua amada e querida rainha ficar transparente – Eu, Casandra Boreal, interrompo a magia da Luz da Vida que nunca se apagará. Nem que só haja um fiel ou um único ser mágico. Agradeço as forças dos ventos e do ar. Também agradeço ao meu amado povo por ter sido fiel a mim. – Sua Majestade desaparece, mas, ao mesmo instante, no lugar onde a rainha estava, um símbolo estranho surgi. Era um olho comprido, onde saia, de suas extremidades, dois fios que se enrolavam nas pontas.
O símbolo começou a se mexer. Seguiu até o centro da cidade e parou no chão, como se fosse um desenho.
A cidade começou a subir e parou na mesma altura que estava antes. Logo em seguida, vários tons de azul surgiram no céu, como luzes se mexendo. Bem ao longe ouviram as ultimas palavras de Sua Majestade Casandra.
- Sempre olharei por você, meu povo amado. – e as luzes sumiram.
Cansadra Boreal passou a ser chamada de Aurora Boreal, pois as luzes sempre apareciam ao por do sol.
O símbolo nunca mais saiu do chão. Além disso, surgiu nos braços direitos das pessoas que eram magos. Assim, quem governava era quem tinha o símbolo.
O tempo foi passando e o povo foi crescendo e tendo muitas dúvidas. Com as dúvidas surgiu a necessidade. E da necessidade surgiu à evolução. Surgindo, assim, Camd que conhecemos. Camd onde Mark nasceu.
Fim
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