segunda-feira, 23 de abril de 2012
Pensamento da Eve - Lirio Azul
"Eu estava em conflito comigo mesma. Não sabia se devia falar com ele ou não, mas tive muitos sonhos com ele, sonhos muitos reais, me fazendo falar com ele, mas nunca imaginava que essa minha ação faria com que minha vida corresse perigo, assim como a dele".
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Flups
Nos primórdios de Camd, quando ainda existia magia, as selvas estavam inteiras, e as poucas civilizações que existiam ficavam sobre a mata, surgiu um pai da criação. Quem era ele? Um mago chamado Freiry Lupim. Um homem de pele com um azul bem claro, quase que branco. Cabelos crespos e grisalhos. Nariz grande e pontudo. Olhos pequenos e pele enrugada, mas tinha um físico saudável e forte, que o permitia andar muitos e muitos quilômetros em poucos dias, subir grandes arvores até o seu topo. Têm uns 1000 anos.
Ele era um observador da lua e da natureza. Toda noite ele subia em uma grande arvore e ficava a olhar para grande lua azul brilhante que quase tocava o topo de uma colina. Desse ponto de vista ele conseguia admirar as duas coisas que mais amava.
Em uma noite de lua cheia, ele se pega falando sozinho do quanto azul e grande a lua. Assim, um sentimento estranho lhe passou pela mente. Solidão.
- Como queria alguém para compartilhar meus sonhos e desejos.
De repente ele imagina um ser pequeno, redondo como a lua cheia, com grandes pés, e macio como a terra fofa.
- Hora de criar. – disse o mago. Na mesma hora ele desceu da arvore em um salto e se pões a andar
Caminhou até a colina que estava próximo da lua. Caminhou durante 2 dias, deu um grande salto e chegou no topo da colina. Por muito pouco ele não tocou na lua, mas não ia deixar de fazer isso.
Da terra moldou uma bola pequena com grandes pés.
- É para eles poderem saltar e, assim, conseguir alcançar a lua algum dia.
Em seguida moldou as pequenas mãos.
- Como serão pequenos, não comeram muitas frutas, mas serão fortes para poderem carregar grandes quantidades.
Com galhos finos fez antenas.
- Terão uma ótima audição para poderem se proteger dos grandes predadores que criei nessa selva imensa.
E por fim tirou duas pequenas partes da lua e os colocou no ser que estava criando.
- Com pingos de lua terão uma visão magnífica, onde poderão ver pequenos detalhes e alcançar um grande campo de visão, como se vissem do alto, assim como a lua.
Mas o mago percebeu que precisava de algo a mais para o ser se tornar o companheiro que ele tanto almejava.
Assim fechou os olhos e tocou a mão direita dele entre as antenas do ser. Começou a recitar um canto.
- Dá lua se fez a visão. Da terra se fez o corpo. E de Freiry Lupin se fez o conhecimento. Conhecimento é poder e do poder surgi à magia, a magia da vida da natureza. Viva Flup.
Pingos de lua caíram sobre o ser e uma luz envolveu o Freiry o Flup. A luz se misturou com a terra e o mago finalizou.
- Agradeço o poder da terra e da lua. Eu, Freiry Lupin, interrompo a ligação.
A luz sumiu, a terra abaixou e o Flup acordou.
- Sou Luna e vou ser sua companheira. – disse o Flup por pensamento.
- Não acredito. Eu consegui criar um animal parecido comigo. Por ser o criador dos animais desse planeta, comunico-me por pensamento com todos os animais, mesmo eu não sendo igual a eles.
- Verdade. E por você ter tocado em minha cabeça, nossos pensamentos se ligaram, mas só posso falar com você, Mag. E por isso sou toda sua e de mais ninguém.
- Mas se encontrar com alguém muito próximo de mim, poderá se comunicar com ela também, pois eu e a pessoa já nos entendemos quase perfeitamente.
- Sério, Mag? Legal. Então você entenderá um outro Flup que é próximo de mim?
- Sim, mas você é a única, Luna.
- Por ter sido criada da terra que tem infinitos grãos, quando tocada pela água e pela luz, posso me multiplicar, mas as multiplicações serão diferentes de mim por dentro.
- Quanto mais é atingida por água, mas é multiplicada?
- Só se eu quiser.
- Mas é muita responsabilidade por alguém que acabou de nascer.
- Você é o meu criador Mag. Você pode fazer o que quiser comigo.
- Posso colocar tempo em você?
- É melhor.
Então o mago tocou no Flup novamente e fechou os olhos. Em seguida começou a recitar um novo canto.
- Tempo infinito. Corpo finito. Limete de força. Limite de espaço. Tempo que nunca para, mas muito tempo para um ser. Agora você, Luna, da raça Flup, será mortal. Conseguirá morrer quando seu corpo não suportar mais.
Logo em seguida, o Flup Luna, enconlheu e seu vocabulário diminuiu.
- ´Brigada Mag. Agora estou pronta para aprender e crescer.
Mas o mago não soltou o Flup e continuou a cantar.
- Obrigada Luna por aceitar o encanto. Agora ele passará de geração em geração para nunca acabar. – e soltou o Flup. O mesmo pulou no ombro do Freiry Lupim e perguntou:
- Por que deu o nome d minha raça de Flup?
- Por causa das letras F e L. vamos para casa. No caminho vou explicar o mundo em que vivemos.
Fim
Ele era um observador da lua e da natureza. Toda noite ele subia em uma grande arvore e ficava a olhar para grande lua azul brilhante que quase tocava o topo de uma colina. Desse ponto de vista ele conseguia admirar as duas coisas que mais amava.
Em uma noite de lua cheia, ele se pega falando sozinho do quanto azul e grande a lua. Assim, um sentimento estranho lhe passou pela mente. Solidão.
- Como queria alguém para compartilhar meus sonhos e desejos.
De repente ele imagina um ser pequeno, redondo como a lua cheia, com grandes pés, e macio como a terra fofa.
- Hora de criar. – disse o mago. Na mesma hora ele desceu da arvore em um salto e se pões a andar
Caminhou até a colina que estava próximo da lua. Caminhou durante 2 dias, deu um grande salto e chegou no topo da colina. Por muito pouco ele não tocou na lua, mas não ia deixar de fazer isso.
Da terra moldou uma bola pequena com grandes pés.
- É para eles poderem saltar e, assim, conseguir alcançar a lua algum dia.
Em seguida moldou as pequenas mãos.
- Como serão pequenos, não comeram muitas frutas, mas serão fortes para poderem carregar grandes quantidades.
Com galhos finos fez antenas.
- Terão uma ótima audição para poderem se proteger dos grandes predadores que criei nessa selva imensa.
E por fim tirou duas pequenas partes da lua e os colocou no ser que estava criando.
- Com pingos de lua terão uma visão magnífica, onde poderão ver pequenos detalhes e alcançar um grande campo de visão, como se vissem do alto, assim como a lua.
Mas o mago percebeu que precisava de algo a mais para o ser se tornar o companheiro que ele tanto almejava.
Assim fechou os olhos e tocou a mão direita dele entre as antenas do ser. Começou a recitar um canto.
- Dá lua se fez a visão. Da terra se fez o corpo. E de Freiry Lupin se fez o conhecimento. Conhecimento é poder e do poder surgi à magia, a magia da vida da natureza. Viva Flup.
Pingos de lua caíram sobre o ser e uma luz envolveu o Freiry o Flup. A luz se misturou com a terra e o mago finalizou.
- Agradeço o poder da terra e da lua. Eu, Freiry Lupin, interrompo a ligação.
A luz sumiu, a terra abaixou e o Flup acordou.
- Sou Luna e vou ser sua companheira. – disse o Flup por pensamento.
- Não acredito. Eu consegui criar um animal parecido comigo. Por ser o criador dos animais desse planeta, comunico-me por pensamento com todos os animais, mesmo eu não sendo igual a eles.
- Verdade. E por você ter tocado em minha cabeça, nossos pensamentos se ligaram, mas só posso falar com você, Mag. E por isso sou toda sua e de mais ninguém.
- Mas se encontrar com alguém muito próximo de mim, poderá se comunicar com ela também, pois eu e a pessoa já nos entendemos quase perfeitamente.
- Sério, Mag? Legal. Então você entenderá um outro Flup que é próximo de mim?
- Sim, mas você é a única, Luna.
- Por ter sido criada da terra que tem infinitos grãos, quando tocada pela água e pela luz, posso me multiplicar, mas as multiplicações serão diferentes de mim por dentro.
- Quanto mais é atingida por água, mas é multiplicada?
- Só se eu quiser.
- Mas é muita responsabilidade por alguém que acabou de nascer.
- Você é o meu criador Mag. Você pode fazer o que quiser comigo.
- Posso colocar tempo em você?
- É melhor.
Então o mago tocou no Flup novamente e fechou os olhos. Em seguida começou a recitar um novo canto.
- Tempo infinito. Corpo finito. Limete de força. Limite de espaço. Tempo que nunca para, mas muito tempo para um ser. Agora você, Luna, da raça Flup, será mortal. Conseguirá morrer quando seu corpo não suportar mais.
Logo em seguida, o Flup Luna, enconlheu e seu vocabulário diminuiu.
- ´Brigada Mag. Agora estou pronta para aprender e crescer.
Mas o mago não soltou o Flup e continuou a cantar.
- Obrigada Luna por aceitar o encanto. Agora ele passará de geração em geração para nunca acabar. – e soltou o Flup. O mesmo pulou no ombro do Freiry Lupim e perguntou:
- Por que deu o nome d minha raça de Flup?
- Por causa das letras F e L. vamos para casa. No caminho vou explicar o mundo em que vivemos.
Fim
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Aurora Boreal

O terceiro da trilogia Lirio Azul.
Aurora Boreal.
Nessa história Eve descobre muito mais coisas sobre seu amado Mark Danner. Além da família dos irmãos Danner.
Uma história cheia de descobertas e romance. Sem contar com aprendizagem e costumes.
Essa história ainda não foi escrita, mas já está na sequencia.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Aulas iniciadas
- Carmim. Você viu o Mark?
- Não Vossa Majestade. – disse Carmim depois de uma reverencia. Sua Alteza Real Mark agora estava com 51 anos, o que vale a 8 anos aqui na Terra. Isso significa que Sua Alteza Real Mark começaria a estudar.
Desde seus 2 anos camderianos, Sua Alteza Real Mark vem crescendo com uma personalidade própria, uma personalidade rebelde, não concordando muito com o que falavam para ele fazer.
Começou quando fez 22 anos, quando se iniciou as aulas de boas maneiras e etiqueta. Ele sempre fazia um comentário como esse:
- E se eu quiser sentar do lado do meu pai na mesa? Quero falar com ele.
- Não pode Vossa Alteza. Uma mulher que tem que sentar ao lado da Sua Majestade Danner à mesa. – disse seu professor de boas maneiras.
- Por que tem que me chamar de Vossa Alteza, não pode ser simplesmente Mark?
- Não é educado, Vossa Alteza.
- Que coisa. Para de falar assim. – disse Sua Alteza Real Mark apoiando a cabeça nos braços, que estavam em cima da mesa em que estava – Quero brincar lá fora.
- Sua Majestade Adelany falou que Vossa Alteza só poderá sair daqui quando aprender a lição de hoje.
- Não quero. São chatas essas aulas. Quero brincar.
- Sinto muito. São ordens.
- Eu ordeno que me deixe brincar lá fora.
- Não posso. Só cumpro ordens das Suas Majestades.
- Então tchau. Vamos Flup– e ele se levanta e corre para a porta. Flup vai pulando ao seu lado, mas a porta estava trancada – Que raiva.
Essa cena se repediu muitas e muitas vezes. Agora, que estava com 51 anos, Sua Alteza Real Mark iria começar a estudar o básico. Mas ele havia sumido.
- Mãe. O que foi? – perguntou Sua Alteza Real Matt, agora com 84 anos, 12 anos aqui na Terra.
- Seu irmão sumiu. E hoje é seu primeiro dia de aula. – disse Sua Majestade Adelany angustiada.
- Não se preocupe. Vou procurá-lo também. – disse Sua Alteza Real Matt saindo do ambiente que encontrara com a mão. O mesmo estava indo em direção da sala de aula, onde teve que passar pela sala do trono. Uma verdadeira magia, pois, em um palco não muito alto estava uma mesinha sustenta por um pé, com pequenas ondulações em toda sua estrutura, azul marinho e se encontrava no centro do palco. Com o teto aberto iluminava toda a sala do trono, mas a sala era fria, por isso, Suas Majestades dificilmente ficavam lá. Sempre estavam rodando pelo palácio para avaliar o trabalho dos funcionários ou resolvendo outras coisas na sala de reunião e biblioteca. Está também é uma sala diferente, os “livros” eram separados por gênero e conteúdo, onde cada um ficava armazenado em um símbolo feito na parede. Quando tocado com a mão confirma se o individuo tem permissão para acessar ou não e, através do pensamento, puxa a informação que o usuário deseja saber.
- Mike. Você viu o Mark? – perguntou Sua Alteza Real Matt. Seu irmão mais velho estava, agora, com 112 anos, equivalentes há 16 anos terráqueas.
- Ele sumiu novamente?
- Sim, mas isso é normal da parte do Mark.
- Verdade. Vou ver se o acho. Caso consiga, te avisarei por bip. – bip é como se fosse um botão que fica no cinto de Sua Alteza Real que, ao apertar em uma sequencia especifica, o mesmo botão vai piscar para o dono daquele código realizado. Em seguida o dono do código vai apertá-lo e a mensagem será ouvida, pois quem enviou a mensagem vai ter gravar atrás de um relógio de pulso.
Assim, Sua Alteza Real Mike chamou seu Flup por pensamento, mas logo depois que viu o irmão estava fora do seu alcance de visão.
- Pol. – e seu Flup apareceu ao seu lado do nado.
- Oi Cifi. – respondeu o Flup por pensamento.
- Leve-me até a passagem para a floresta subterrânea. – e segurou seu Flup com as duas mãos.
- Certo, Cifi. – e os dois desapareceram no nada.
Uns segundo depois, Sua Alteza Real Mike estava no jardim, próximo da grande arvore. A única que restou em todo o planeta Camd. Na mesma arvore, próximo das raízes, encontrava-se Sua Alteza Real Mark que estava por inteiro escondido entre as raízes que ficavam para fora da terra, só ando para ver o cabelo preto espetado dele.
- Mark. Não pense em entrar ai. Você tem uma aula para ir. – disse Sua Alteza Real Mike. O mesmo mostrou o rosto para encarar o irmão seriamente.
- Ou o que? – disse ele estreitando seus olhos verdes.
- Ou eu conto para Matt esse lugar e ainda peço para o papai cortar esse arvore.
- Você não vai fazer isso porque sei que você também adora esse lugar. E os Flups já nos falaram que se contarmos arvore, é muito provável que eles desapareceram das nossas vidas. Com o Matt estudando feito um louco, eu não tenho mais ninguém para brincar. E não podemos sair daqui sem nossos pais deixarem.
- E esse regra você obedece.
- Não tenho outra escolha. É muito difícil sair do palácio sem ser pego, mas esse não é o problema maior. Sempre que mamãe e papai descobrem que eu sai de casa sem eles deixarem tiram o Flup de mim. E isso eu não aceito. E o Matt nunca acreditaria em mim sobre esse lugar. Nem sei como você descobriu e ainda acreditou.
- Também não sei. Sorte.
- Não vou. – disse Sua Alteza Real Mark tirando as camuflagens da entrada, que era bem onde ele havia encontrado o Flup pela primeira vez.
- Mark. Pare e vem comigo. A mamãe está muito preocupada com tu. – disse ele com a mão esticada na direção do irmão casula. O mesmo fechou a entrada e seguiu até o irmão sem dizer nada.
- Luke, por que está indo? – perguntou o Flup por pensamento, pulando ao lado de Sua Alteza Real Mark.
- Não sei Flup. Não consigo controlar o meu corpo. – disse Sua Alteza Real Mark por pensamento.
- Cifi, o que está fazendo? - perguntou o Pol por pensamento para Sua Alteza Real Mike.
- Não sei Pol. Parece que eu o estou controlando, mas isso está me deixando cansado. Acho que está drenando muita energia vital.
- Você está bem Cifi?
- Sim. Só um pouco cansando.
Assim que Sua Alteza Real Mark estava perto o suficiente para tocar no Flup de Sua Alteza Real Mike, os quatro desapareceram. Alguns segundos depois, Sua Alteza Real Mark estava na sala de aula, junto com o seu irmão e os dois Flups. Sua Alteza Real Mike desequilibrou. Não desmaiou por pouco.
Sua Alteza Real Mark estava de frente com o professor olhando para ele, sentado e de pernas cruzadas. Era um senhor de meia idade. Aparentava ter uma 90 e poucos anos. Com o cabelo ralo e branco. Pele azul mais claro que azul bebe, quase branco. Tinha um nariz pontudo e os óculos estavam nas mãos dele.
- Pol, vamos para o meu quarto. – e Sua Alteza Real Mike desapareceu com o seu Flup.
- Droga. O que o Mike fez? - disse Sua Alteza Real Mark logo depois que o irmão mais velho desapareceu.
- Olá Vossa Alteza. Vamos começar a aula? – disse o professor. Sua Alteza Real Mark tentou escapar.
- Salenaje sotropady racnart. – disse o professor e Sua Alteza Real Mark não conseguiu sair, pois as portas e janelas estavam trancadas.
- Bendito comando de voz. – disse Sua Alteza Real Mark se sentando ao lado do professor com raiva.
E foi assim foi crescendo Sua Alteza Real Mark, mas com a proximidade dos 112 anos, ele foi ficando menos rebelde, mas sempre arranjava uma oportunidade para quebrar as regras.
Fim
- Não Vossa Majestade. – disse Carmim depois de uma reverencia. Sua Alteza Real Mark agora estava com 51 anos, o que vale a 8 anos aqui na Terra. Isso significa que Sua Alteza Real Mark começaria a estudar.
Desde seus 2 anos camderianos, Sua Alteza Real Mark vem crescendo com uma personalidade própria, uma personalidade rebelde, não concordando muito com o que falavam para ele fazer.
Começou quando fez 22 anos, quando se iniciou as aulas de boas maneiras e etiqueta. Ele sempre fazia um comentário como esse:
- E se eu quiser sentar do lado do meu pai na mesa? Quero falar com ele.
- Não pode Vossa Alteza. Uma mulher que tem que sentar ao lado da Sua Majestade Danner à mesa. – disse seu professor de boas maneiras.
- Por que tem que me chamar de Vossa Alteza, não pode ser simplesmente Mark?
- Não é educado, Vossa Alteza.
- Que coisa. Para de falar assim. – disse Sua Alteza Real Mark apoiando a cabeça nos braços, que estavam em cima da mesa em que estava – Quero brincar lá fora.
- Sua Majestade Adelany falou que Vossa Alteza só poderá sair daqui quando aprender a lição de hoje.
- Não quero. São chatas essas aulas. Quero brincar.
- Sinto muito. São ordens.
- Eu ordeno que me deixe brincar lá fora.
- Não posso. Só cumpro ordens das Suas Majestades.
- Então tchau. Vamos Flup– e ele se levanta e corre para a porta. Flup vai pulando ao seu lado, mas a porta estava trancada – Que raiva.
Essa cena se repediu muitas e muitas vezes. Agora, que estava com 51 anos, Sua Alteza Real Mark iria começar a estudar o básico. Mas ele havia sumido.
- Mãe. O que foi? – perguntou Sua Alteza Real Matt, agora com 84 anos, 12 anos aqui na Terra.
- Seu irmão sumiu. E hoje é seu primeiro dia de aula. – disse Sua Majestade Adelany angustiada.
- Não se preocupe. Vou procurá-lo também. – disse Sua Alteza Real Matt saindo do ambiente que encontrara com a mão. O mesmo estava indo em direção da sala de aula, onde teve que passar pela sala do trono. Uma verdadeira magia, pois, em um palco não muito alto estava uma mesinha sustenta por um pé, com pequenas ondulações em toda sua estrutura, azul marinho e se encontrava no centro do palco. Com o teto aberto iluminava toda a sala do trono, mas a sala era fria, por isso, Suas Majestades dificilmente ficavam lá. Sempre estavam rodando pelo palácio para avaliar o trabalho dos funcionários ou resolvendo outras coisas na sala de reunião e biblioteca. Está também é uma sala diferente, os “livros” eram separados por gênero e conteúdo, onde cada um ficava armazenado em um símbolo feito na parede. Quando tocado com a mão confirma se o individuo tem permissão para acessar ou não e, através do pensamento, puxa a informação que o usuário deseja saber.
- Mike. Você viu o Mark? – perguntou Sua Alteza Real Matt. Seu irmão mais velho estava, agora, com 112 anos, equivalentes há 16 anos terráqueas.
- Ele sumiu novamente?
- Sim, mas isso é normal da parte do Mark.
- Verdade. Vou ver se o acho. Caso consiga, te avisarei por bip. – bip é como se fosse um botão que fica no cinto de Sua Alteza Real que, ao apertar em uma sequencia especifica, o mesmo botão vai piscar para o dono daquele código realizado. Em seguida o dono do código vai apertá-lo e a mensagem será ouvida, pois quem enviou a mensagem vai ter gravar atrás de um relógio de pulso.
Assim, Sua Alteza Real Mike chamou seu Flup por pensamento, mas logo depois que viu o irmão estava fora do seu alcance de visão.
- Pol. – e seu Flup apareceu ao seu lado do nado.
- Oi Cifi. – respondeu o Flup por pensamento.
- Leve-me até a passagem para a floresta subterrânea. – e segurou seu Flup com as duas mãos.
- Certo, Cifi. – e os dois desapareceram no nada.
Uns segundo depois, Sua Alteza Real Mike estava no jardim, próximo da grande arvore. A única que restou em todo o planeta Camd. Na mesma arvore, próximo das raízes, encontrava-se Sua Alteza Real Mark que estava por inteiro escondido entre as raízes que ficavam para fora da terra, só ando para ver o cabelo preto espetado dele.
- Mark. Não pense em entrar ai. Você tem uma aula para ir. – disse Sua Alteza Real Mike. O mesmo mostrou o rosto para encarar o irmão seriamente.
- Ou o que? – disse ele estreitando seus olhos verdes.
- Ou eu conto para Matt esse lugar e ainda peço para o papai cortar esse arvore.
- Você não vai fazer isso porque sei que você também adora esse lugar. E os Flups já nos falaram que se contarmos arvore, é muito provável que eles desapareceram das nossas vidas. Com o Matt estudando feito um louco, eu não tenho mais ninguém para brincar. E não podemos sair daqui sem nossos pais deixarem.
- E esse regra você obedece.
- Não tenho outra escolha. É muito difícil sair do palácio sem ser pego, mas esse não é o problema maior. Sempre que mamãe e papai descobrem que eu sai de casa sem eles deixarem tiram o Flup de mim. E isso eu não aceito. E o Matt nunca acreditaria em mim sobre esse lugar. Nem sei como você descobriu e ainda acreditou.
- Também não sei. Sorte.
- Não vou. – disse Sua Alteza Real Mark tirando as camuflagens da entrada, que era bem onde ele havia encontrado o Flup pela primeira vez.
- Mark. Pare e vem comigo. A mamãe está muito preocupada com tu. – disse ele com a mão esticada na direção do irmão casula. O mesmo fechou a entrada e seguiu até o irmão sem dizer nada.
- Luke, por que está indo? – perguntou o Flup por pensamento, pulando ao lado de Sua Alteza Real Mark.
- Não sei Flup. Não consigo controlar o meu corpo. – disse Sua Alteza Real Mark por pensamento.
- Cifi, o que está fazendo? - perguntou o Pol por pensamento para Sua Alteza Real Mike.
- Não sei Pol. Parece que eu o estou controlando, mas isso está me deixando cansado. Acho que está drenando muita energia vital.
- Você está bem Cifi?
- Sim. Só um pouco cansando.
Assim que Sua Alteza Real Mark estava perto o suficiente para tocar no Flup de Sua Alteza Real Mike, os quatro desapareceram. Alguns segundos depois, Sua Alteza Real Mark estava na sala de aula, junto com o seu irmão e os dois Flups. Sua Alteza Real Mike desequilibrou. Não desmaiou por pouco.
Sua Alteza Real Mark estava de frente com o professor olhando para ele, sentado e de pernas cruzadas. Era um senhor de meia idade. Aparentava ter uma 90 e poucos anos. Com o cabelo ralo e branco. Pele azul mais claro que azul bebe, quase branco. Tinha um nariz pontudo e os óculos estavam nas mãos dele.
- Pol, vamos para o meu quarto. – e Sua Alteza Real Mike desapareceu com o seu Flup.
- Droga. O que o Mike fez? - disse Sua Alteza Real Mark logo depois que o irmão mais velho desapareceu.
- Olá Vossa Alteza. Vamos começar a aula? – disse o professor. Sua Alteza Real Mark tentou escapar.
- Salenaje sotropady racnart. – disse o professor e Sua Alteza Real Mark não conseguiu sair, pois as portas e janelas estavam trancadas.
- Bendito comando de voz. – disse Sua Alteza Real Mark se sentando ao lado do professor com raiva.
E foi assim foi crescendo Sua Alteza Real Mark, mas com a proximidade dos 112 anos, ele foi ficando menos rebelde, mas sempre arranjava uma oportunidade para quebrar as regras.
Fim
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Foi escolhido o nome da seguencia do Lirio Azul
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